A produtividade média dos pomares foi de 20 a 25 toneladas por hectare, enquanto na safra anterior fora de 35 t/ha

Foto: Aires Mariga/Epagri A safra 2023-24 de maracujá em Santa Catarina registrou queda de 35% na produção em relação ao ano anterior. Totalizou 45 mil toneladas. A produtividade média dos pomares foi de 20 a 25 toneladas por hectare, enquanto na safra anterior fora de 35 t/ha. Essa redução é atribuída às condições climáticas adversas, com chuva excessiva e falta de luminosidade devido ao fenômeno El Niño, que favoreceu a ocorrência de bacteriose. As informações são da Epagri. Apesar dos desafios, a colheita coincidiu com um período de alta nos preços. O valor bruto de produção (VBP) foi estimado em R$ 153 milhões, com o preço do quilo do fruto variando entre R$ 3,30 e R$ 3,50, chegando a um pico de R$ 18,33. Em uma unidade de referência tecnológica no município de São João do Sul, a produtividade alcançou 47,7 t/ha, resultado da utilização de mudas avançadas, adubação equilibrada e controle eficaz de pragas e doenças. A Epagri destaca a importância do desenvolvimento de tecnologias e manejo adequado para melhorar a produtividade. Para os produtores, a recomendação é investir em análises de solo anuais, uso de plantas de cobertura e mudas de qualidade. A produção integrada de maracujá e o uso eficiente de pulverizadores e produtos fitossanitários são essenciais para superar os desafios climáticos e aumentar a produtividade. Santa Catarina é o terceiro maior produtor de maracujá do Brasil, com cerca de 2 mil hectares cultivados, concentrados principalmente no Sul do estado. A colheita do maracujá catarinense ocorre de dezembro a julho.

A produtividade média dos pomares foi de 20 a 25 toneladas por hectare, enquanto na safra anterior fora de 35 t/ha
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