Produção de açúcar no Centro-Sul deve ficar em 40 milhões de toneladas
Levantamento da StoneX aponta uma queda em relação a maio. Mundo deve ter superávit de 1,2 milhão de toneladas em 2024/25 A produção de açúcar no Centro-Sul do Brasil deverá totalizar 40,5 milhões de toneladas na temporada 2024/25, redução de aproximadamente 2 milhões de toneladas em relação à estimativa anterior, divulgada em maio. Veja também “Essa queda na produção do adoçante ocorre devido ao ajuste aplicado na qualidade da matéria-prima e à redução do mix açucareiro. Em comparação com a produção realizada no ciclo 2023/24, observa-se uma retração de 4,4%”, disse a StoneX, em boletim. Etanol Em relação ao etanol, devido ao aumento da demanda por hidratado, a destilação de etanol de cana é estimada em 24,5 milhões de m³ (-10,4%). Especificamente, a produção de etanol hidratado é estimada em 15,4 milhões de m³, retração anual de 6,9%, enquanto 9,1 milhões de m³ de anidro devem ser ofertados pelas usinas do Centro-Sul (-15,7%). Com isso, foi estimada uma redução no mix de anidro de 40% para 38%. A consultoria não alterou as projeções para a moagem de cana em relação ao seu último relatório, ficando em 602,3 milhões de toneladas, ou 8% a menos que o processamento da temporada 2023/24. Mercado internacional A StoneX também revisou para baixo as expectativas para o saldo global de açúcar em 2024/25 (out-set), para 1,2 milhão de toneladas, na comparação com a previsão de 2,51 milhões projetadas em maio. “O grande motivador é o Centro-Sul, cujo mix e ATR registram valores significativamente abaixo do que o aguardado antes do início da colheita 2024/25 (abr-mar), retirando ainda mais açúcar do mercado a partir de outubro”, disse a consultoria. Com o cenário superavitário, os estoques finais devem subir para 79,7 milhões de toneladas (+1,5%), fazendo com que a relação estoque/uso suba para 41% (+0,2 ponto percentual). Apesar de projeções negativas para o Centro-Sul o Brasil, a StoneX diz que o o clima na entressafra em importantes regiões produtoras, como o caso de China, Tailândia e União Europeia confirmam o otimismo inicial com o balanço de açúcar na próxima temporada.
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