AGCO vende negócio de armazenagem de grãos por US$ 700 milhões à AIP
O negócio envolveas marcas GSI, Automated Production, Cumberland, Cimbria e Tecno. A AGCO anunciou acordo definitivo para vender uma participação majoritária no seu negócio de armazenagem de grãos e proteínas à gestora de private equity American Industrial Partners (AIP), por US$ 700 milhões. O valor da transação está sujeito a ajustes até a sua conclusão, estimada para o fim do ano. Leia também: O negócio envolve as cinco principais marcas de armazenagem de grãos da AGCO - GSI, Automated Production, Cumberland, Cimbria e Tecno. A operação exclui a operação de armazenagem da empresa na China. No Brasil, a venda envolve a GSI. O valor da operação implica um múltiplo de 8,3 vezes o lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) dos últimos 12 meses do negócio de armazenagem da AGCO, em 31 de março. O Morgan Stanley e Rabo Securities USA atuaram como consultores financeiros da AGCO. O escritório Simpson Thacher & Barlett atua como consultor jurídico da empresa. O Santander Corporate and Investment Banking atuou como consultor financeiro da AIP e lidera o financiamento da operação. O Sidley Austin atua como consultor jurídico da AIP. Em comunicado, o presidente do conselho de administração da AGCO, presidente executivo e CEO, Eric Hansotia, afirmou que a venda da operação faz parte do processo de transformação da companhia, que em abril formou joint venture com a Trimble, de agricultura de precisão. “A venda deste negócio nos permite otimizar e aprimorar nosso foco no portfólio premium de máquinas agrícolas e produtos de tecnologia de agricultura de precisão da AGCO, sustentando um foco de longo prazo em negócios de alto crescimento, alta margem e geração de fluxo de caixa livre”, afirmou em comunicado. A companhia informou que o valor obtido com a venda da operação será destinado ao pagamento de dívidas, a investimentos em tecnologias e iniciativas de crescimento orgânico e retorno de capital aos acionistas. Ainda de acordo com a companhia, a venda do negócio de armazenagem deve causar uma perda em receita de US$ 450 milhões a US$ 475 milhões este ano. No ano passado, a divisão faturou em torno de US$ 1 bilhão. A América do Sul respondeu por 15% desse valor. Há pouco, as ações da AGCO subiam 5,24% na bolsa de Nova York, cotadas a US$ 102,96.
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