Baixa oferta limita aquisição de ovos de galinhas livres nas regiões Norte e Nordeste

De 41 empresas ouvidas, apenas três completaram a transição para a aquisição de ovos de galinhas livres de gaiolas - todas do Sul e Sudeste do país A baixa oferta de ovos de galinhas criadas livres de gaiolas tem atrasado o projeto de supermercados varejistas e atacadistas da região Nordeste, onde a produção está pulverizada entre muitos produtores de menor porte quando comparado ao Sul e Sudeste, onde estão concentradas grandes empresas do setor. Leia mais Custos e manejo limitam oferta de ovos de galinhas livres no Brasil Rede de supermercados promete vender apenas ovos de galinhas livres de gaiolas Mantiqueira investe R$ 30 milhões para promover ovos de galinhas livres de gaiolas O diagnóstico consta de um levantamento feito junto a 41 supermercadistas do país com e sem metas de transição. As empresas ouvidas apontaram as características do mercado regional de ovos para a demora e para a falta de transparência na divulgação de seus esforços para eliminar totalmente a compra de ovos de galinhas mantidas no sistema convencional. “No Norte e no Nordeste temos um perfil de produtor menor com pouco acesso a informação a treinamento de bem-estar animal. Por isso essa demanda da indústria é muito menor muito mais pulverizada nessas regiões”, pontua a Diretora técnica da Alianima, organização responsável pelo estudo, Patrycia Sato. De acordo com o estudo, 74% das empresas não reportam qualquer número referente ao compromisso público firmado para eliminar ovos de galinhas criadas em gaiolas. A avaliação de Patrycia, o cenário reflete também a redução das cobranças pelo bem-estar animal na cadeia de produção de ovos no país ao longo dos últimos anos, em particular no Norte e Nordeste, onde este tipo de pleito possui menos apelo. Saiba-mais taboola “A impressão que fica é de que muitas empresas que lançaram compromisso o fizeram por pressão de outras organizações, mas sem um engajamento na causa ou na sua execução”, comenta a Diretora técnica da Alianima. Dos grupos de supermercados analisados, apenas três declararam ter concluído a transição para aves 100% livres de gaiolas, todos com operação no Sul e Sudeste do país. Já as demais companhias apresentaram índices de cumprimento de seus compromissos entre 35% e 75% e apontaram também a falta de conhecimento pelos consumidores e o alto custo do ovo de galinhas livres de gaiolas como principais dificuldades enfrentadas nessa transição. “O consumidor do Sul e Sudeste do Sul possui, além de um nível de conscientização maior, também uma maior concentração de renda. Então, por ser um mercado mais exigente e mais privilegiado, já possui essa demanda”, pontua Patrycia.

Baixa oferta limita aquisição de ovos de galinhas livres nas regiões Norte e Nordeste
De 41 empresas ouvidas, apenas três completaram a transição para a aquisição de ovos de galinhas livres de gaiolas - todas do Sul e Sudeste do país A baixa oferta de ovos de galinhas criadas livres de gaiolas tem atrasado o projeto de supermercados v >>>

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