Colheita de citros avança no Rio Grande do Sul
Colheita de citros avança no Rio Grande do Sul Bergamotas precoces estão no final da colheita Agrolink - Seane Lennon Publicado em 29/07/2024 às 22:59h. Compartilhe: Indique a um amigo! Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. Foto: Agrolink De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado na última quinta-feira (25/07) pela Emater/RS-Ascar, a colheita de citros está em pleno andamento em várias regiões administrativas do Rio Grande do Sul, com destaque para Frederico Westphalen, Erechim, Passo Fundo e Santa Rosa. Na região de Frederico Westphalen, as variedades de ciclo médio, como a laranja Valência e as bergamotas Montenegrina e Murcott, estão em plena colheita. A laranja da variedade Folha Murcha está no início da maturação, enquanto as bergamotas precoces estão no final da colheita. Os preços variam de R$ 30,00 a R$ 40,00 para a caixa de 22 quilos de bergamota Ponkan, R$ 35,00 a R$ 40,00 para a bergamota Caí, e R$ 2,30 a R$ 2,50/kg para Montenegrina e Murcott. Até o momento, 65% da laranja destinada à produção de suco já foi colhida. A colheita das variedades Iapar 73 e Salustiana está sendo finalizada, com produtividade média de 25 t/ha, vendidas entre R$ 1,25 e R$ 1,35/kg para a indústria e de R$ 1,50 a R$ 1,70/kg para consumo fresco. A laranja Valência para a indústria está sendo vendida em média a R$ 1,75/kg, com previsão de chegar a R$ 2,00/kg em setembro. A colheita de laranjas das variedades Umbigo Bahia e Monte Parnaso atinge 90%, com preços entre R$ 2,00 e R$ 2,50/kg. Na região de Erechim, a colheita de citros continua, com grau Brix adequado, embora a acidez esteja elevada. A primeira adubação anual está em andamento, intensificada pelos bons preços da fruta. Produtores também se dedicam à recuperação de pomares abandonados e ao plantio de novos, aproveitando o momento econômico favorável para a cultura. Em Passo Fundo, os citros estão em fase de colheita, realizada conforme práticas adequadas para garantir a qualidade dos frutos. A alta umidade tem causado surgimento de doenças como antracnose, podridão-parda e míldio, impactando negativamente a produtividade e qualidade. Tratamentos fitossanitários com Fungicidas e a aplicação de iscas com melaço e inseticida para controle da mosca-das-frutas continuam em curso. A oferta de citros está menor devido à redução de produtividade, causada pelas chuvas intensas dos últimos meses. Na região de Santa Rosa, as áreas afetadas pelas geadas da quinzena anterior já mostram sinais de perda de turgidez nos citros maduros, o que deve resultar na queda de frutos nas próximas semanas. Contudo, as variedades de bergamota mais tardias estão em processo de maturação, garantindo oferta de frutos ainda na segunda quinzena de setembro. A colheita das variedades tardias, como bergamota comum, Murcott, Montenegrina e laranja Valência, está em andamento. Quanto ao estado fitossanitário, há incidência de cochonilha, pulgão, fumagina e líquens nas folhas devido ao excesso de umidade. Pulverizações com bioinsumos e calda sulfocálcica estão sendo realizadas para controle dessas pragas. Estas informações evidenciam os desafios e avanços na colheita de citros no Rio Grande do Sul, ressaltando a importância das práticas agrícolas adequadas para garantir a qualidade e produtividade da safra.
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