Instituto Zeca Pagodinho e ministério assinam parceria de hortas urbanas
Ação engloba R$ 1,5 milhão para criação de hortas comunitárias e capacitação de agricultores urbanos O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, firmou nesta terça-feira (30/7) uma parceria com o Instituto Zeca Pagodinho para fortalecer ações para ampliação de hortas comunitárias e a produção de alimentos em Xerém, no município de Duque de Caxias (RJ). Initial plugin text A assinatura do termo de intenção também contou com a Embrapa Agrobiologia, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e o Instituto Cidades Sem Fome. A estimativa do ministério é de que mais de 50% da agricultura do Estado do Rio de Janeiro seja urbana e periurbana. Além disso, foi anunciada a cessão de um terreno do Instituto Zeca Pagodinho para a implementação de um Sistema Agroflorestal Urbano, com a produção de plantas medicinais e árvores nativas da Mata Atlântica. O governo estima que cerca de 100 famílias serão beneficiadas com a produção e comercialização dos alimentos. “A ação engloba recursos do MDA e de emenda parlamentar que somam R$ 1,5 milhão para criação de hortas e capacitação de agricultores urbanos”, explica o comunicado do ministério. Em publicação de rede social, o ministro disse que "Zeca [Pagodinho] abriu as portas do instituto e nos mostrou todo o funcionamento do plantio de hortaliças, frutas e verduras, da criação de animais e até de cavalos, utilizados em tratamentos terapêuticos com crianças da região". Saiba-mais taboola "Muito bacana poder contribuir com o alimento para as famílias. (...) Esse projeto é legal porque além de ensinar a plantar, vai gerar comida na mesa de muita gente", disse em uma postagem o sambista Zeca Pagodinho, que fundou o Instituto em 1999. A expectativa do governo é a de que, a partir da nova lei, sancionada ontem (29/7) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que institui a Política Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana (14.935/2024), os produtores poderão ser beneficiários dos programas voltados para agricultura familiar, como acesso ao crédito, máquinas e compras públicas. A Política Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana tem, entre seus objetivos, ampliar a segurança alimentar e nutricional das populações urbanas vulneráveis; propiciar a ocupação de espaços urbanos e periurbanos livres, ociosos e subutilizados; e gerar alternativas de renda e atividades ocupacionais para a população dessas áreas.
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