Milho e soja recuam em Chicago, pressionados pela safra dos EUA

Contratos de trigo sobe na abertura da sessão O milho abre mais um dia em queda na bolsa de Chicago. Desta vez, os contratos com vencimento para setembro estão cotados a US$ 3,800, recuo de 0,72%. De acordo com a consultoria Agrifatto, os contratos de milho com vencimento para setembro seguem pressionados pelas boas projeções de safra nos Estados Unidos. +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural "A ausência de fatores de risco significativos para a safra norte-americana do cereal, estimada pelo USDA em julho/24 em 383,56 milhões de toneladas, continua impactando as cotações futuras da commodity", diz o boletim divulgado nesta manhã. A safra dos EUA influencia também nas negociações dos lotes de setembro da soja, que recuam nesta manhã 0,32%, para US$ 10,2525 o bushel. A mesma consultoria avalia que as pequenas oscilações no campo positivo que aconteceram recentemente refletiram ajustes técnicos do mercado e acompanharam a valorização do óleo de soja e do petróleo WTI. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou mais cedo que o saldo líquido de vendas de grãos. No caso da soja da safra 2023/24, a comercialização foi de 376,4 mil toneladas na semana encerrada em 25 de julho, O volume é mais de três vezes superior ao negociado na semana imediatamente anterior. Já os papéis do trigo com mesmo vencimento sobem 0,38%, precificados a US$ 5,2925 o bushel, sem mudanças nos fundamentos e uma reação técnica dos agentes de mercado. Segundo os dados do USDA, o volume de vendas do trigo caiu 7% na comparação semanal, para 286,6 mil toneladas para a safra 2024/25, que já começou em 1 de junho. De maneira geral, o analista Marcus Magalhães, da MM Consultoria, acrescenta que as "galopadas" do dólar em função da divulgação de taxas de juros nos EUA e no Brasil, desenhando curvas de baixa e a "ansiedade climática" influenciam as cotações tanto em Chicago, quanto Nova York.