Soja, milho e trigo têm leve recuperação na bolsa de Chicago

Cotações dos grãos abriram a sessão em alta nesta sexta-feira As negociações na bolsa de Chicago abrem esta sexta-feira (2/8) com uma ligeira recuperação de preços para soja, milho e trigo, após as quedas da semana. +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural Os preços da soja apresentam o maior avanço de hoje, após chegarem ao menor patamar em quatro anos. Os contratos com entrega em setembro avançam 1,14%, a US$ 10,2050 por bushel. Saiba-mais taboola A alta é apoiada por "compras oportunas por parte dos investidores, que mantêm uma posição vendida entre as mais elevadas da história", segundo a consultoria Granar. Hoje foram registradas leves precipitações no corredor Illinois-Ohio, nos Estados Unidos, que colaboram para o bom estado das lavouras. A consultoria StoneX projeta a safra de soja de 2024/25 do Brasil em 165,05 milhões de toneladas, em comparação com a projeção de 149,01 milhões de toneladas para 2023/24. Em relação à projeção dos EUA, a consultoria estima a safra em 4,483 bilhões de bushels, com um rendimento médio de 52,6 bushels por hectare. O milho para setembro é negociado com alta de 0,79%, a US$ 3,8500 por bushel, "devido a compras oportunas por especuladores, em um mercado que se mantém no nível de preços mais baixo em quase quatro anos, com os fundos tentando reduzir uma enorme posição vendida", explica a Granar. As condições ambientais permanecem favoráveis para as lavouras, com novas chuvas sobre o leste americano no cinturão de soja/milho. A safra total de milho do Brasil para 2024/25 é estimada em 123,14 milhões de toneladas, de acordo com a StoneX, um leve aumento em relação à projeção de 121,8 milhões de toneladas para 2023/24. A consultoria também espera que a safra de milho dos EUA tenha um rendimento médio de 182,3 bushels por hectare este ano, com um tamanho de safra de 15,207 bilhões de bushels. Os contratos de trigo para setembro crescem 0,52%, a US$ 5,3475 por bushel, refletindo "as boas perspectivas produtivas nos EUA e a continuidade da colheita no hemisfério Norte. A valorização do euro em relação ao dólar limita as baixas, assim como as complicações atuais em vários dos principais países produtores da União Europeia", explica a Granar. A FranceAgriMer, do ministério da Agricultura da França, relatou o avanço da colheita de trigo no país, com 67% da área já colhida, um expressivo crescimento em comparação aos 41% da semana anterior. No entanto, no mesmo período do ano passado foram registrados 86%. Além disso, o órgão manteve em 50% a proporção de trigo em boas/ótimas condições, longe dos 78% vigentes há um ano.