Carne bovina brasileira está na mira dos japoneses

Japão é um dos principais alvos para os exportadores brasileiros Uma comitiva de parlamentares e de técnicos do governo do Japão irá visitar o Brasil na próxima semana, disseram fontes. Uma das agendas será a visita a um dos maiores frigoríficos de carne bovina do país, em Mozarlândia (GO), na segunda-feira (5/8). Initial plugin text A informação, que circula entre agentes privados, gerou expectativa no setor pecuário brasileiro. O mercado japonês é um dos principais alvos para os exportadores de carne bovina do Brasil. As negociações para a assinatura de um protocolo sanitário seguem entre as partes, mas a visita é avaliada como um "avanço" por uma fonte que acompanha o assunto. Já outra pessoa disse que a missão demonstra boa vontade do lado asiático nesse tema. Integrantes do governo disseram que a missão é privada, organizada pela embaixada do Japão, e não tem relação direta com as negociações bilaterais para abertura do mercado. A delegação, no entanto, será recebida pelo ministro, Carlos Fávaro, em São Paulo, na terça-feira. Um ex-ministro da Agricultura japonês também integra o grupo estrangeiro. O frigorífico de Mozarlândia, que será visitado pelos japoneses, é da JBS, uma das principais plantas da gigante do setor no Brasil. Um executivo da indústria das carnes ressaltou que o mercado japonês é o mais importante entre os que o Brasil tem pleiteado abertura e que muitas empresas têm interesse no processo. A escolha da unidade foi decisão da embaixada japonesa, disseram duas fontes. A possível abertura de mercado ainda depende do reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) do status do Brasil como país livre da febre aftosa sem vacinação, uma das exigências sanitárias dos japoneses para importar carne bovina. A expectativa é que a medida seja oficializada em 2025. O Ministério da Agricultura encerrou a imunização do rebanho nacional em maio, antes do previsto inicialmente. A abertura de mercado já foi tratada em missões recentes ao país asiático e foi tema de conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, em Brasília, em maio. Em contrapartida, o Brasil se comprometeu a abrir seu mercado para importação de Wagyu, raça bovina japonesa cuja carne é considerada a mais cara do mundo. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse na oportunidade que acredita no início das vendas de carne bovina de Estados brasileiros que já têm o status de livre da doença sem vacinação, como Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre e Rondônia, antes do reconhecimento de todo o país pela OMSA.

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