Ventos carregam fumaça das queimadas para o Sul do país

Entre janeiro e julho, o Inpe registrou um aumento significativo no número de focos de incêndio em alguns Estados A circulação dos ventos tem movimentado parte da fumaça gerada pelas queimadas que ocorrem principalmente na região central do Brasil. Imagens de satélite do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e divulgadas pela Climatempo, capturaram as densas nuvens se espalhando pelo Sul do país. Leia mais ‘Umidade de deserto’ agrava estiagem na Amazônia e queimadas no Pantanal Área queimada no Brasil bateu recorde em junho, com 1,1 milhão de hectares Entre janeiro e julho, o Inpe registrou um aumento significativo no número de focos de queimadas. O pior cenário é visto em Mato Grosso do Sul, onde foram identificados 5.354 ocorrências em 2024, contra 1.138 no mesmo período do ano passado, um incremento de 370,47%. Em Mato Grosso, os focos subiram de 7.541 em 2023 para 11.242 em 2024, alta de 49%. O inverno é a época mais crítica para a propagação do fogo, já que a maior parte do país enfrenta a estação seca, com redução drástica das chuvas e baixa umidade do ar. Acesse a ferramenta de previsão do tempo da Globo Rural A movimentação da fumaça foi favorecida nos últimos dias por ventos em "850 hPa, aproximadamente 1.500 metros acima do nível do mar", informa a Climatempo. "A Cordilheira dos Andes atua como uma barreira natural, alterando os padrões de vento e direcionando a fumaça para o Sudeste, afetando áreas como o Sudeste e Sul do Brasil", acrescenta a empresa. Ao mesmo tempo, os Andes bloqueiam a umidade vinda do Pacífico, contribuindo para a seca no interior do continente durante o inverno, explicam os meteorologistas.

Ventos carregam fumaça das queimadas para o Sul do país
Entre janeiro e julho, o Inpe registrou um aumento significativo no número de focos de incêndio em alguns Estados A circulação dos ventos tem movimentado parte da fumaça gerada pelas queimadas que ocorrem principalmente na região central do Brasil. I >>>

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