Exportações brasileiras baixam soja em Chicago

Exportações brasileiras baixam soja em Chicago O declínio da soja em Chicago segue Agrolink - Leonardo Gottems Publicado em 08/08/2024 às 06:53h. Compartilhe: Indique a um amigo! Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. O Brasil, principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de soja, exportou 11,25 milhões de toneladas em julho - Foto: Canva De acordo com dados divulgados pela TF Agroeconômica, o mercado de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a quarta-feira em baixa, refletindo o cenário desfavorável para os preços da commodity. O contrato de soja para agosto de 2024, referência para a safra brasileira, fechou com uma queda de 0,80%, ou $8,25 cents por bushel, cotado a $1.020,25.  Já o contrato para setembro de 2024 registrou uma baixa de 0,86%, ou $8,75 cents por bushel, encerrando o dia a $1.005,25. Em relação aos derivados, o contrato de farelo de soja para setembro teve uma queda de 1,98%, ou $6,9 por tonelada curta, fechando a $340,8, enquanto o contrato de óleo de soja para setembro subiu 1,38%, ou $1,38 por libra-peso, cotado a $42,25. A análise da baixa registrada no pregão de hoje aponta que a soja negociada em Chicago continua em declínio, marcando a menor cotação para o contrato de dezembro desde outubro de 2020. Esse movimento de queda é impulsionado não apenas pela abundante safra nos Estados Unidos, mas também pelo ritmo lento das vendas, especialmente para a China, o maior comprador global da soja americana.  O Brasil, principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de soja, exportou 11,25 milhões de toneladas em julho, um aumento de 16% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC). As exportações brasileiras de agosto são estimadas em 7,84 milhões de toneladas, 3% acima do mesmo período do ano passado. Enquanto isso, os estoques nos armazéns americanos permanecem elevados, o que contribui para a pressão negativa sobre os preços da soja. A situação do mercado continua a ser monitorada de perto pelos analistas, que observam com atenção o impacto dessas dinâmicas sobre as futuras negociações.