Açúcar e café sobem de forma ‘contida’ em Nova York
Cenário macroeconômico e clima são principais fatores que influenciam as negociações na bolsa Com negociações mais acomodadas, a abertura da sessão da bolsa de Nova York opera com algumas commodities agrícolas em alta mais contida, como é o caso do café e do açúcar. Nas negociações dos lotes de arábica com vencimento para setembro, os de maior liquidez, o aumento é de 0,47%, com a cotação em US$ 2,4745 por libra-peso. O preço é resultado da super alta da véspera que tem como principal fator técnico o clima. Saiba-mais taboola O alerta dos agentes de mercado ainda é sobre os efeitos que o La Niña pode causar em um cenário de ausência de chuva nas principais praças produtoras do Brasil, o que gera temor em relação à temporada 2025/26. No caso do açúcar demerara, os contratos com vencimento para outubro são os mais negociados e operam a 18,28 centavos de dólar por libra-peso, uma alta de 0,83%. O cenário macro global é o que mais tem pressionado as oscilações na commodity, com o mercado de açúcar indo para o segundo ano de superávit, como informou a consultoria de agro Itaú BBA. Segundo a entidade financeira, a evolução do mercado está muito dependente do que irá acontecer no Brasil e na Índia. Já os contratos mais negociados do cacau com prazo para dezembro desvalorizam 1,24% e operam a US$ 6.931 a tonelada, favorecendo a indústria de chocolate. Por outro lado, os papéis com vencimento mais recente, para setembro, estão em alta de 0,63%, precificados a US$ 8.640 a tonelada. O algodão, por sua vez, recua 0,66% e os papéis com vencimento em dezembro estão a 67,28 centavos de dólar por libra-peso. O ambiente macroeconômico, com alta produção prevista nos Estados Unidos e no Brasil diante de um apetite reduzido da indústria tem derrubados os preços nos últimos dois meses, como explicou o Itaú BBA. "O aumento do estoque global deve manter pressão sobre a commodity", diz a entidade.
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