Real desvalorizado afeta cotações mundiais de café, diz Cepea

Produtores relatam preocupação com a próxima safra em função do clima Os preços do café subiram em julho, influenciados pela desvalorização do real em relação ao dólar, com impacto especial nos preços do arábica, e com o setor atento ao volume ofertado pelo Brasil e à possibilidade de quebra de safra do robusta no Vietnã. As informações fazem parte do levantamento mensal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural Na bolsa de Nova York, o contrato com vencimento em setembro do café arábica fechou o mês com alta de 1,05%, a 229,20 centavos de dólar por libra-peso. O real se desvalorizou 1,32 no período, para R$ 5,662 no dia 31 de julho. Initial plugin text O Indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, teve média de R$ 1.419,72 por saca de 60 quilos, 5,22% acima do preço médio de junho e 73,2% acima da média verificada em julho do ano passado. No Brasil, a colheita está em fase final. O clima mais seco deste ano tem ajudado na secagem e na coleta dos grãos. Mas produtores relatam preocupação com a próxima safra em função do clima. Já o Indicador Cepea/Esalq do café robusta tipo 6, peneira 13 acima, atingiu R$ 1.302,61 por saca de 60 quilos no dia 23 de julho, um recorde real da série do Cepea, iniciada em novembro de 2001. Na média do mês, o Indicador subiu 4,63% em relação a junho e 95,6% em relação a julho de 2023, para R$ 1.270,41 por saca. O aumento nos preços do café robusta reflete principalmente a expansão de oferta restrita do Vietnã. Apesar do aumento nos preços, as negociações seguem lentas, com vendedores focados em cumprir contratos já fechados. Além disso, produtores do Espírito Santo apontam que o clima mais seco pode atrapalhar o início da safra 2025/26.

Real desvalorizado afeta cotações mundiais de café, diz Cepea
Produtores relatam preocupação com a próxima safra em função do clima Os preços do café subiram em julho, influenciados pela desvalorização do real em relação ao dólar, com impacto especial nos preços do arábica, e com o setor atento ao volume oferta >>>

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