Em 2023, a China foi o segundo maior importador do tabaco brasileiro, gerando divisas de US$ 428 milhões

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) sediou hoje, em Santa Cruz do Sul (RS), reunião para formalizar o encerramento da pré-inspeção do tabaco, safra 2023/24, uma das exigências do protocolo bilateral de comércio entre Brasil-China. O encontro ocorreu em formato híbrido, com a presença virtual dos técnicos da Administração Geral das Alfândegas da República da China (GACC) e do representante do Ministério da Agricultura (Mapa) e da Organização Nacional de Proteção Fitossanitária Brasileira (ONPF), Pedro Carneiro Abreu. Também participaram do evento o superintendente do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, José Cleber de Souza; o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke; o chefe do Serviço de Fiscalização do Ministério da Agricultura RS, Emerson Nunes Costa; integrantes do Ministério da Agricultura RS, Roque Danieli, Alan Erig e Carlos Wolmann, além de representantes do órgão em SC e PR;  o presidente da China Tabaco Internacional do Brasil (CTIB), Zhou Xinghua; a responsável técnica do Laboratório da Central Analítica da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Adriana Dupont Schneider; representantes dos Órgãos Estaduais de Fiscalização do PR e SC; Zhang Nan Zhengrong, Lìder da Delegação de Leaf Company da China; bem como representantes das empresas fornecedoras de tabaco para a China. “Esse é um momento fundamental para atender ao protocolo. As coletas foram realizadas de forma muito proveitosa e com grande alegria informo que não foram encontradas pragas nas amostras coletadas. Mais uma vez ficou comprovada a qualidade do tabaco brasileiro. A China é um dos nossos maiores importadores de tabaco e essa parceria é fundamental para a manutenção dos negócios entre nossos países. Temos certeza que vamos continuar evoluindo essa relação”, comentou Pedro Carneiro Abreu, do Ministério da Agricultura em Brasília. José Cleber de Souza, superintendente do Ministério da Agricultura RS, reforçou a importância dos resultados. “Nossa participação é no sentido de representar esse compromisso, que é também do ministro Carlos Fávaro, e de reconhecimento desta atividade que é muito relevante para todo o país. Na nossa compreensão, se expressa aqui a nossa responsabilidade para com os órgãos de fiscalização chineses”, comentou. Como tem ocorrido nos últimos anos, em acordo com o GACC, o Ministério da Agricultura ficou encarregado da coleta das amostras de tabaco processado e envio à Central Analítica da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) para testes laboratoriais que comprovem a fitossanidade do produto antes do embarque. Roque Danieli, auditor fiscal e chefe do Serviço de Fiscalização de Insumos e Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura no RS, falou sobre as atividades da pré-inspeção. “Durante esses 23 dias que trabalhamos conjuntamente com os representantes da GACC, em formato virtual, foi possível atestar a qualidade da safra 2023/2024, e demonstrar que no campo, a safra 2024/25 já está sendo cultivada com os cuidados necessários de modo a atender todos os requisitos presentes no protocolo. A produção integrada das empresas faz com que o setor do tabaco seja o que menos utilize defensivos no campo, resultado de um constante treinamento dos técnicos agrícolas. Esperamos que a apresentação dos trabalhos esteja a contento e devemos remeter já na próxima semana o relatório final à Brasília para que possa ser encaminhado à GACC”, comentou Danieli ao grupo. Relatório final consolida qualidade do tabaco brasileiro Zhang Nan Zhengrong, Líder da Delegação de Leaf Company da China, apresentou o relatório da pré-inspeção aos presentes, juntamente com a responsável técnica do Laboratório da Central Analítica da Unisc, professora Adriana Dupont Schneider. Ela detalhou as análises realizadas. “Neste ano tivemos um total de 54 lotes analisados com amostras coletadas em oito empresas. Foram 21 dias de atividades no laboratório que certificaram a segurança fitossanitária para as nove pragas quarentenárias previstas no acordo, sendo seis tipos de insetos, duas plantas daninhas e o fungo conhecido como mofo azul. Todos os resultados foram negativos para as pragas que fazem parte do acordo entre Brasil e China”, atestou Schneider. A representante da GACC demonstrou sua satisfação com o resultado final da pré-inspeção e agradeceu aos envolvidos, sinalizando que os embarques devem ser l

Em 2023, a China foi o segundo maior importador do tabaco brasileiro, gerando divisas de US$ 428 milhões
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