Terra Santa fechou segundo trimestre com prejuízo de R$ 694 mil

Receita líquida totalizou R$ 17,8 milhões, queda de 28,5% ante o mesmo intervalo de 2023 A Terra Santa Propriedades Agrícolas reportou no segundo trimestre um prejuízo líquido de R$ 694 mil, versus um lucro líquido de R$ 5,4 milhões no mesmo intervalo de 2023. O resultado, de acordo com a companhia, deveu-se à queda na receita de arrendamento por conta da piora nos preços da soja, ao aumento das despesas operacionais e a perdas com contratos de Non Deliverable Forward (NDF, na sigla em inglês). O NDF é um instrumento negociado em balcão, que permite à empresa travar uma cotação para uma data futura. Saiba-mais taboola A empresa registrou no segundo trimestre um prejuízo financeiro de R$ 6,5 milhões, sendo R$ 3,9 milhões de despesas de variação cambial e derivativos, e R$ 4,1 milhões de despesas financeiras. Em contrapartida, houve R$ 1,5 milhão de rendimentos sobre aplicações. A receita líquida do período totalizou R$ 17,8 milhões, em queda de 28,5% em relação ao mesmo intervalo de 2023. A receita de arrendamento recuou 30,8%, para R$ 17,2 milhões. Essa queda é atribuída à redução de 32% no preço fixado da saca de soja da safra 2023/24 - R$ 101,71 por saca, ante R$ 149,19 por saca na safra anterior. A receita de venda de madeira fruto do manejo florestal, por sua vez, aumentou 100%. A receita de aluguel proveniente do aluguel da sede de Nova Mutum (MT) e da unidade de Rosário do Sul (RS) totalizou R$ 175 mil, comparados a R$ 74 mil um ano antes. O custo de produtos vendidos teve queda de 1,7%, para R$ 1,2 milhão, refletindo a depreciação dos investimentos. As despesas operacionais subiram 28,5%, para R$ 10,98 milhões, com avanço de 32,2% nas despesas gerais e administrativas e aumento de 20,1% nas demais despesas. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 6,5 milhões, o que representou uma queda de 59,8% em relação ao segundo trimestre de 2023. O endividamento líquido atingiu R$ 67,7 milhões, uma queda de 37,5% na comparação com dezembro de 2023. A melhora deve-se a amortizações de juros e principal no valor de R$ 59,3 milhões e a novas captações no valor de R$ 31,5 milhões. A dívida líquida correspondeu a 1,36 vez o Ebitda da companhia no segundo trimestre. No fim de 2023, esse indicador era de 1,58 vez o Ebitda. A empresa é focada no arrendamento de terras e na exploração de manejo florestal sustentável. O valor dos arrendamentos é recebido anualmente no último dia útil de abril e reconhecido linearmente no balanço no período de setembro a agosto do ano subsequente. A Terra Santa informou que recebeu em abril R$ 67,7 milhões relativos ao contrato de arrendamento com a SLC para a safra 2023/24. Esses recursos foram usados para amortizar dívida, pagar dividendos e outros compromissos operacionais.

Terra Santa fechou segundo trimestre com prejuízo de R$ 694 mil
Receita líquida totalizou R$ 17,8 milhões, queda de 28,5% ante o mesmo intervalo de 2023 A Terra Santa Propriedades Agrícolas reportou no segundo trimestre um prejuízo líquido de R$ 694 mil, versus um lucro líquido de R$ 5,4 milhões no mesmo interva >>>

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