Brasil Revoluciona a Produção de Biocombustíveis com Usina de Etanol de Trigo

Etanol Brasil Revoluciona a Produção de Biocombustíveis com Usina de Etanol de Trigo Novo empreendimento no Rio Grande do Sul reforça a sustentabilidade e a competitividade da agropecuária local Publicado em: 14/08/2024 às 09:30hs A cidade de Santiago, no Rio Grande do Sul, se prepara para abrigar a primeira usina de etanol de trigo do Brasil, com inauguração prevista para o início de 2024. Este projeto pioneiro, resultado de um investimento de R$ 75 milhões da CB Bioenergia, somado a R$ 35 milhões em incentivos fiscais do governo estadual, terá uma capacidade de produção anual de 12 milhões de litros de biocombustível, utilizando como matérias-primas o trigo, centeio, cevada e milho. Este empreendimento promete ser um marco significativo para a economia regional, com impactos positivos em diversos setores. O primeiro módulo da usina, já concluído, será capaz de processar 26 mil toneladas de trigo por ano, gerando 10 milhões de litros de etanol e 8 mil toneladas anuais de ração DDG (grãos secos por destilação) para a alimentação animal. Além de fortalecer a produção de grãos no estado, a usina desempenhará um papel fundamental no avanço da aviação agrícola, contribuindo para a sustentabilidade e a competitividade da agropecuária local. O Rio Grande do Sul, que já se destaca como o maior produtor de trigo do país, com 1,5 milhão de hectares dedicados à cultura, e uma produção de mais de 7 milhões de toneladas de milho em 840 mil hectares, vê na usina uma oportunidade de potencializar ainda mais sua capacidade produtiva. A viabilidade do projeto é corroborada por Luiz Pacheco, da TF Agroeconômica, que assegura que a nova usina não deverá impactar negativamente a oferta de alimentos no estado. O Rio Grande do Sul apresenta um excedente na produção de grãos, com uma colheita anual variando entre 3,8 e 4,8 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno gira em torno de 2,1 milhões de toneladas destinadas à moagem, além de 180 mil toneladas utilizadas para sementes. Pacheco destaca que, embora a nova usina possa eventualmente reduzir as exportações ou a venda para outros estados, a tendência é que regiões como São Paulo, Minas Gerais e Goiás supram suas necessidades com seus próprios excedentes, mesmo em anos de safras reduzidas devido a condições climáticas adversas. Fonte: Portal do Agronegócio ◄ Leia outras notícias

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