Lucro da Raízen soma R$ 1,05 bilhão no primeiro trimestre fiscal 2024/25

Resultado foi 64,6% superior ao de um ano atrás. Receita da empresa cresceu 18,3% e superou os R$ 57 bilhões no período que vai de abril a junho A Raízen registrou um lucro de R$ 1,05 bilhão no primeiro trimestre do ano-safra de 2024/25, encerrado em junho, um crescimento de 64,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, as receitas avançaram 18,3%, para R$ 57,76 bilhões. Leia também JBS avalia que oferta de gado nos EUA deve aumentar só em 2026 Vittia fechou segundo trimestre com prejuízo líquido de R$ 17,7 milhões Jalles Machado tem prejuízo de R$ 2,4 milhões no 1º trimestre de 2024/25 A companhia reconheceu um crédito tributário de R$ 1,8 bilhão, referente à tese de exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, o que beneficiou os seus resultados. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) chegou a R$ 4,71 bilhões, alta de 14% no ano. A dívida líquida alcançou R$ 31,59 bilhões, crescimento de 7,6%. Assim, a alavancagem da companhia ficou em 2,3 vezes a dívida líquida sobre Ebitda ajustado. Um ano antes, o patamar era de dua vezes. As despesas gerais e administrativas das áreas corporativas avançaram 13,6%, para R$ 88,7 milhões. Já as despesas consolidadas dos segmentos renováveis e de açúcar ficaram em R$ 250 milhões, uma redução de 68,3% na comparação anual. Moagem de cana Em entrevista coletiva para detalhar os resultados, o CEO da Raízen, Ricardo Mussa, informou que a companhia deve moer na safra 2024/25 cerca de 83 milhões de toneladas, considerando a faixa de 82 milhões a 86 milhões de toneladas projetadas inicialmente para a temporada. O executivo disse que a produtividade dos canaviais da companhia deve sofrer uma quebra em comparação com a safra passada, por causa da seca, mas que a redução deve ser menor do que a média do setor. “[Para nós], não são os mesmos números de 7% a 10% de quebra [do setor]. Vemos de 2% a 3% no máximo”, afirmou. Saiba-mais taboola Ele ressaltou que choveu mais em algumas regiões, o que deve compensar perdas onde houve menos chuvas, como na área do município de Assis, no interior paulista. A Raízen deve encerrar a moagem da cana entre outubro e novembro. “Será uma safra longa, temos bastante cana para moer, apesar de estarmos adiantados”, disse. No primeiro trimestre, a companhia processou 30,9 milhões de toneladas de cana, 15% a mais do que no mesmo período da safra passada, e com uma produtividade de 88 toneladas por hectare, uma queda de 0,8% na mesma comparação. Se a projeção da companhia para o encerramento de sua safra se confirmar, o período de moagem da Raízen deverá ser mais longo que outras usinas. Alguns analistas acreditam que há empresas que terão que parar a moagem já em setembro por causa dos problemas de crescimento da cana provocados pela falta de chuvas. Mussa detalhou que as lavouras que estão entre o primeiro e o quarto corte de cana estão “melhores que a média do mercado”, se descontado o efeito do clima na produtividade. “Já o quinto e o sexto cortes continuam sendo o problema”, afirmou. Porém, como a quantidade de cana que estão nessa idade é menor do que a quantidade de cana com cortes mais jovens, o impacto é menor, explicou. Segundo o CEO, a Raízen já fechou a diferença com o setor. “Agora estamos com o canavial como deveríamos estar”, disse.

Lucro da Raízen soma R$ 1,05 bilhão no primeiro trimestre fiscal 2024/25
Resultado foi 64,6% superior ao de um ano atrás. Receita da empresa cresceu 18,3% e superou os R$ 57 bilhões no período que vai de abril a junho A Raízen registrou um lucro de R$ 1,05 bilhão no primeiro trimestre do ano-safra de 2024/25, encerrado em >>>

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