Sob nova gestão, Verde Campo espera crescer 20% neste ano

Empresa foi vendida pela Coca-Cola em abril deste ano aos seus fundadores Alessandro Rios e Álvaro Gazola, e ao grupo suíço Emmi A fabricante de lácteos Verde Campo prevê crescer 20% neste ano, após mudanças na gestão, na distribuição e com o novo portfólio. A companhia foi vendida em abril pela Coca-Cola aos seus fundadores Alessandro Rios e Álvaro Gazola, que ficaram com 30% da empresa, e ao grupo suíço Emmi, por meio de sua subsidiária Laticínios Porto Alegre, que adquiriu 70% do negócio. Leia também Produtor de leite aposta no sistema Free Stall para crescer Embrapa alerta para mudança de cenário no mercado nacional de lácteos Para os próximos quatro anos, a meta é dobrar o tamanho da empresa, disse à reportagem o CEO Fábio Ferreira, contratado há pouco mais de um mês para o cargo. Em 2023, a Verde Campo faturou R$ 423 milhões, com o processamento de 120 mil litros de leite por dia — 20% abaixo do que produzia quando foi adquirida pela Coca-Cola, em 2017. Aos 42 anos, o executivo carioca, que é administrador de empresas, assume pela primeira vez o comando de uma companhia. Ele tem 24 anos de atuação no mercado de alimentos e antes de chegar à Verde Campo era diretor da unidade de negócios Nordeste da Marilan Alimentos. Também passou por empresas como Jeito Caseiro, Bimbo, Perfetti Van Melle e Nestlé. Segundo Ferreira, seu desafio na empresa de lácteos é resgatar a cultura de inovação e acelerar o ritmo de crescimento. Para isso, conta com sinergias entre a fábrica da Verde Campo, em Lavras (MG), e as unidades da Laticínios Porto Alegre, em Ponte Nova (MG), Mutum (MG), Antonio Carlos (MG), Rio Novo do Sul (ES) e Valença (RJ), além da troca de tecnologias e conhecimentos com o grupo Emmi. “A gente vai aproveitar muito a complementaridade dessa matriz especialista em laticínios. A Verde Campo trabalha 100% independente, mas com sinergias operacionais, de compras, logística e de fábricas”, afirmou Ferreira. Saiba-mais taboola A Verde Campo tem em seu portfólio 80 produtos entre iogurtes, cremes, pastas, queijos e shakes UHT. A companhia pretende lançar novos produtos a cada quatro meses. Até setembro, deve lançar 11, incluindo iogurte com probióticos, sobremesas proteicas sem açúcar, iogurtes proteicos bicamadas, iogurte feito com dois ingredientes (white label) e uma coalhada seca. “A Coca-Cola fez uma boa governança, mas a empresa precisa ser mais inovadora e se aproximar mais do varejo”, disse Ferreira, acrescentando que pretende participar mais de eventos de varejo e com nutricionistas para fortalecer os relacionamentos. A Verde Campo também vai buscar novos canais de distribuição para os produtos, como redes de lojas de conveniência e redes de farmácia. “Hoje a marca está mais dependente da venda em supermercados, mas tem potencial de expansão para o pequeno e médio varejo”, acrescentou o executivo. A empresa, que emprega 550 pessoas atualmente, estima gerar cem postos de trabalho diretos e indiretos para recompor as áreas comercial, administrativa e financeira, que estavam antes concentradas a Coca-Cola. João Lúcio Barreto Carneiro, CEO da Laticínios Porto Alegre, disse que a empresa também deve aproveitar as sinergias com a Verde Campo para expandir sua atuação, atualmente mais concentrada em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A Porto Alegre teve receita bruta de R$ 1,7 bilhão em 2023 e estima chegar a R$ 2 bilhões este ano. O grupo Emmi é líder na produção de laticínios na Suíça, com receita de 4,24 bilhões de francos suíços. (US$ 4,8 bilhões) e lucro de 205,5 milhões de francos suíços (US$ 241,4 milhões) em 2023.

Sob nova gestão, Verde Campo espera crescer 20% neste ano
Empresa foi vendida pela Coca-Cola em abril deste ano aos seus fundadores Alessandro Rios e Álvaro Gazola, e ao grupo suíço Emmi A fabricante de lácteos Verde Campo prevê crescer 20% neste ano, após mudanças na gestão, na distribuição e com o novo p >>>

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