Soja e milho sob pressão global
Soja e milho sob pressão global O relatório WASDE também trouxe boas notícias quanto à produtividade do milho Agrolink - Leonardo Gottems Publicado em 15/08/2024 às 14:54h. Compartilhe: Indique a um amigo! Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. No mercado de milho, a queda também foi significativa - Foto: Pixabay De acordo com a StoneX, o mercado de soja segue enfrentando uma pressão considerável devido ao aumento da oferta global. Na última sexta-feira, os futuros da oleaginosa em Chicago fecharam em 988,75 cents por bushel, registrando uma queda semanal de 2,9%. Esse recuo é resultado das condições favoráveis das lavouras nos Estados Unidos, que apontam para uma safra cheia. Na segunda-feira (12), o Relatório de Oferta e Demanda (WASDE) do USDA reforçou essa tendência de queda ao indicar aumentos na área plantada e na produtividade nos EUA. Com esses dados, a maior oferta pressionou ainda mais os preços, fazendo com que os contratos futuros encerrassem o dia a 967,25 cents por bushel, uma desvalorização de 2,17%. No mercado de milho, a queda também foi significativa, com os contratos em Chicago acumulando duas semanas consecutivas de desvalorização. Na sexta-feira (09), o vencimento de setembro foi negociado a 376,75 cents por bushel, representando uma perda semanal de 2,5%. Embora o relatório de exportações dos EUA tenha mostrado uma demanda acima das expectativas, o clima favorável no cinturão agrícola americano continua a sugerir uma safra robusta. O relatório WASDE também trouxe boas notícias quanto à produtividade do milho, que subiu de 11,36 para 11,49 toneladas por hectare, em linha com as estimativas da StoneX. Contudo, a redução da área plantada nos EUA limitou os ganhos, permitindo que os contratos encerrassem a segunda-feira em 402 cents por bushel, uma alta de 1,77%. No Brasil, os futuros de milho na B3 seguiram a tendência de Chicago, sendo também impactados pela valorização do real frente ao dólar. O contrato de setembro fechou a semana passada em R$60,23 por saca, uma queda de 2,6%. O fortalecimento da moeda brasileira adicionou pressão sobre os preços, afetando diretamente o mercado interno.
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