Soja cai novamente em Chicago

Soja cai novamente em Chicago A queda nas cotações foi influenciada pelos bons rendimentos observados nas lavouras Agrolink - Leonardo Gottems Publicado em 23/08/2024 às 06:49h. Compartilhe: Indique a um amigo! Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. A queda nas cotações foi influenciada pelos bons rendimentos observados nas lavouras - Foto: Nadia Borges Segundo a TF Agroeconômica, o mercado de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) registrou queda nesta quinta-feira, impulsionada por uma realização de lucros, apesar dos dados positivos de vendas. O contrato de soja para setembro de 2024, que serve como referência para a safra brasileira, encerrou o dia em baixa de 2,26%, ou -21,75 centavos por bushel, cotado a $941,25.  Já o contrato para novembro de 2024 sofreu uma queda significativa de 2,04%, ou -20,00 centavos por bushel, encerrando o dia cotado a $961,50. Essa desvalorização reflete a preocupação do mercado com os resultados das lavouras americanas, que continuam a apresentar bons rendimentos. Além disso, o farelo de soja para setembro também registrou uma queda de 1,95%, o que demonstra uma menor demanda pelo subproduto no curto prazo. O óleo de soja, por sua vez, recuou 1,37%. A queda nas cotações foi influenciada pelos bons rendimentos observados nas lavouras americanas durante o ProFarmer Crop Tour, que gerou uma movimentação no mercado para realização dos lucros obtidos nas três altas anteriores. Mesmo com a forte demanda, evidenciada pelos dados de vendas divulgados pelo USDA, que indicaram novas compras significativas de soja pelos Estados Unidos, incluindo 198 mil toneladas adquiridas pela China e 105 mil toneladas de farelo de soja pelo Vietnã, as cotações não resistiram ao movimento de baixa. Apesar dos bons resultados comerciais, como o aumento de 24,75% nas vendas da safra 2024/25 no comparativo semanal, o mercado de soja e seus subprodutos recuou até 2% no dia. O relatório desta quinta-feira do USDA confirmou o interesse contínuo dos importadores, mas não foi suficiente para evitar a correção nos preços.