Balanço Global de Açúcar e Fluxo Comercial

Setor Sucroalcooleiro Balanço Global de Açúcar e Fluxo Comercial A Hedgepoint Global Markets apresenta suas estimativas atuais quanto ao balanço global de açúcar e seu fluxo comercial, trazendo uma visão para o Brasil, Índia, Tailândia, União Europeia, Reino Unido, México, EUA, Guatemala, El Salvador, Rússia e China Publicado em: 23/08/2024 às 10:10hs Segundo Lívea Coda, analista de Açúcar e Etanol da Hedgepoint, “estamos em um ponto crucial em que o mercado parece ter atingido seu ponto mais baixo. Em relatórios anteriores, destacamos 17,5 c/lb como um nível de suporte significativo, inferior a paridade de exportação indiana e com a arbitragem chinesa começando a se abrir nos estados produtores. Como resultado, esperamos que os preços se recuperem nas próximas semanas e se estabilize, dependendo do ritmo da safra do Centro-Sul do Brasil”. A analista ressalta que, embora muito tenha sido falado sobre uma possível morte súbita da safra brasileira, é importante observar que o TCH da região continua robusto. “Entretanto, quando comparamos com as temporadas anteriores, entendemos que podemos esperar uma correção mais acentuada na produtividade entre agosto e setembro. Dependendo da extensão dessa redução, talvez seja necessário revisar para baixo nossas estimativas de cana de 620 Mt. Por enquanto, optamos por manter nossos números inalterados até nova confirmação. Dito isso, mesmo que reduzíssemos a produção de açúcar da região para um valor entre 41,3 Mt e 40,5 Mt, ainda haveria um excedente, embora menos pronunciado, no fluxo comercial”, observa. “Esse aperto adicional pode reforçar o suporte já esperado para os preços do açúcar durante o período de entressafra do Centro-Sul. Os preços precisariam retornar à paridade de exportação indiana, em pelo menos 18,5 c/lb. Considerando todos os fatores subjacentes, é razoável esperar que os preços voltem a 19 c/lb quando o TCH começar a mostrar sinais de fraqueza, com potencial para ultrapassar 20 c/lb durante a entressafra. Entretanto, continua sendo um desafio discutir níveis que se aproximem das máximas observadas em 2023”, conclui. Brasil Centro-Sul A temporada de 2024/25 do Centro Sul seguiu uma trajetória forte desde seu início, com impressionantes 332,8 milhões de toneladas de cana moídas até o final de julho. Isso marca um aumento de 6,7% em comparação com a temporada anterior, 2023/24, impulsionado em grande parte por um início mais rápido e condições climáticas secas. No entanto, há uma preocupação crescente entre os participantes do mercado sobre uma possível desaceleração, já que muitos preveem que a produtividade pode começar a reduzir entre agosto e setembro devido ao clima mais quente e seco experimentado durante o estágio de desenvolvimento da cana. Mantivemos nossos números inalterados, com uma queda esperada de 8,9% no TCH (toneladas de cana por hectare) em comparação com a última temporada. Essa projeção pressupõe um declínio mais acentuado no índice daqui para frente, semelhante ao observado na temporada 2016/17, o último ano impactado pelo El Niño. Dependendo do crescimento real da área para o próximo ano, que pode variar entre 2,5% e 4,5%, a produção total de cana deve ser entre 608 milhões de toneladas e 620 milhões de toneladas. De acordo com o relatório da Conab, o crescimento da área no Centro Sul para 2024/25 está projetado em 4,5%, sugerindo que a produção poderia se inclinar para a extremidade superior da faixa, mais perto de 620 milhões de toneladas, especialmente considerando volumes de cana bisada. Com relação à qualidade da cana, uma tendência digna de nota é a maior concentração de açúcares redutores (RS), como glicose e frutose, no açúcar total recuperável (ATR). Isso foi relatado por muitas usinas e é uma das razões por trás do mix de açúcar mais baixo. Várias reduções nas expectativas do mix de açúcar foram observadas ao longo do ano e, com um mix projetado de 50,2% para a temporada, a produção de açúcar poderia variar entre 40,5 milhões de toneladas e 41,3 milhões de toneladas. Embora continuemos otimistas quanto a atingir o limite superior dessa faixa, é fundamental monitorar de perto os níveis de TCH. Se a produção tender para a marca de 40,5 milhões de toneladas, poderemos ver um período de entressafra mais longo, o que pode dar algum suporte aos preços. No entanto, é importante observar que os fluxos comerciais ainda sugerem um excedente, mudando as discussões de um excedente de 1 milhão de toneladas entre o 3o trimestre de 2024 e o 3o trimestre de 2025 para algo mais próximo de 300 mil toneladas. Consequentemente, a faixa de preço poderia se ajustar de 17-19 centavos de dólar por libra-peso para 18-21 centavos de dólar por libra-peso, dependendo da duração do período de entressafra. Brasil Centro-Sul Etanol A demanda por hidratado tem sido robusta durante os três primeiros meses da temporada. De acordo com dados da ANP, o etanol hidratado foi responsável por 37% da demanda total de combustível em jun

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