Governo de SP cria gabinete de crise contra incêndios no Estado

Dois funcionários de uma usina em Urupês morreram nesta sexta-feira (23/8) tentando combater as chamas O governo de São Paulo criou um gabinete de crise para desenvolver ações de resposta à população com relação aos incêndios que ocorrem no interior do Estado. Dois funcionários de uma usina em Urupês morreram nesta sexta-feira (23/8) tentando combater um incêndio, segundo comunicado do governo. Leia também A ação de monitoramento e controle, que ocorre durante todo o final de semana, faz parte da Operação SP Sem Fogo e conta com técnicos da Defesa Civil do Estado e das secretarias da Segurança Pública (SSP), Agricultura e Abastecimento e de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil). Cerca de 30 cidades estão com alerta máximo para grandes queimadas e com focos ativos de incêndio, de acordo com o monitoramento do Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE) da Defesa Civil. São localidades que estão com baixa umidade do ar e risco elevado com a onda de calor que atinge todo o Estado, conforme o comunicado. "Incêndios florestais podem atingir grandes áreas de vegetação natural. Com as rajadas de vento, o fogo pode se alastrar rapidamente. As queimadas emitem fumaça densa e tóxica que prejudica o meio ambiente e a saúde humana, causando problemas ao sistema respiratório e desordens cardiovasculares", disse a nota. Saiba-mais taboola Rodovias Rodovias concedidas e estaduais contam com interdições devido aos incêndios de grande porte na região. "Essas interdições, que variam de total a parcial, estão impactando significativamente o tráfego em várias regiões", afirmou o governo. A orientação é que motoristas evitem essas rotas até a normalização e que busquem alternativas seguras para os trajetos. "O Estado também reforça o alerta para que motoristas redobrem a atenção em todas as rodovias. A principal recomendação é evitar atravessar áreas com cortinas de fumaça e fogo. Caso não haja essa possibilidade, reduza a velocidade, mantenha os faróis baixos acesos e uma distância segura do veículo à frente", orientou.