XP projeta cenário trágico no agro brasileiro por mudanças climáticas

28deAgostode2024ás15:47 A agropecuária brasileira está entre os setores mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas e os investimentos globais para enfrentar o fenômeno têm uma lacuna de quase US$ 400 bilhões ao ano. Estas são algumas das informações presentes no relatório divulgado ontem (dia 27) pela XP Research que destaca a elavação dos riscos físicos ao agronegócio brasileiro devido ao aquecimento global.  Segundo especialistas e diferentes fontes de informação, o documento explica que o fenômeno provoca eventos climáticos extremos, como secas, inundações e ondas de calor, em todas as regiões do país. Impacto das mudanças climáticas no agro por região do Brasil De acordo com o relatório da XP, as regiões Norte e Nordeste do Brasil são particularmente suscetíveis aos impactos das mudanças climáticas e podem sofrer com uma redução de produtividade de 30% até 2025. Região Redução da Produtividade (%) Aumento de Temperatura (°C) Variação de Precipitação (%) Norte 25% 2,5°C -20% Nordeste 30% 3,0°C -25% Centro-Oeste 20% 2,0°C -15% Sudeste 15% 1,5°C -10% Sul 10% 1,0°C 5% No Norte, as secas prolongadas e o aumento das temperaturas têm causado uma redução significativa na produção de culturas como milho e feijão. O Nordeste, por sua vez, enfrenta um cenário de escassez hídrica que compromete a agricultura de subsistência e a pecuária, setores fundamentais para a economia local. Já a região Sul do Brasil, tradicionalmente conhecida por sua estabilidade climática, tem enfrentado um aumento nas precipitações. Eventos como as enchentes registradas no Rio Grande do Sul em 2024, que causaram perdas econômicas de cerca de R$ 25 bilhões, evidenciam o impacto das mudanças climáticas. Esses eventos extremos prejudicam não apenas a infraestrutura, mas também a produção agrícola, ao destruir plantações e atrasar colheitas. Na região Centro-Oeste, que é o coração da produção de grãos e carne do Brasil, os impactos das mudanças climáticas também têm sido cada vez mais evidentes. A redução nos níveis de precipitação e a maior irregularidade das chuvas afetam diretamente a produtividade de culturas como soja, milho e algodão, como ocorreu na última safra 2023/2024. As projeções indicam que a produtividade agrícola na região pode sofrer quedas significativas, especialmente em áreas mais dependentes da chuva, forçando os produtores a adotar práticas de irrigação mais intensivas e caras. Além disso, as temperaturas mais altas aumentam o estresse hídrico nas plantas, reduzindo o potencial de rendimento das colheitas.Mudanças climáticas pressionam por mais irrigação nos Cerrados para produção alimentos

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