Governo federal promete a gaúchos prorrogação de prazo de dívidas
''Daqui até segunda [2], pode ser que algum ajuste fino seja feito no que já está redigido e foi apresentado a todos'', disse Fávaro.A medida atende produtores, cooperativas, cerealistas e revendedores de insumos. As empresas devem comprovar que 70% do recurso recebido é destinado aos produtores, e pode capitalizar os outros 30%.Na quinta (29), o Congresso Nacional aprovou um projeto de lei para facilitar o acesso ao crédito para produtores afetados pela catástrofe, que altera a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e dispensa que agências financeiras de fomento observem impedimentos e restrições legais para quem está em municípios em estado de calamidade. O projeto ainda deve ser sancionado pelo presidente Lula (PT).O movimento anunciado nesta sexta busca atender produtores endividados não contemplados por medidas anteriores. Um pleito apresentado pela Farsul (Federação da Agricultura do RS) ainda em maio pedia linha de crédito especial com pagamento em até 15 anos, dois anos de carência e juros de 3%, para viabilizar o retorno dos produtores na próxima safra. Manifestante do SOS Agro na Expointer Imagem: Fernanda Canofre/UOL''O governo não consegue executar isso. O que ele consegue executar é algo ao redor de dez anos, talvez um pouco menos, com uma taxa de juros plausível'', afirmou o presidente da Farsul, Gedeão Silveira Pereira, após a reunião na feira. ''Perguntamos aos produtores se isso ajudaria, e para quem não sobra nada, é um recurso que vem muito bem. O produtor tem um período longo para pagar, embora tenha juros e o subsídio seja menor do que tínhamos a expectativa, mas dá sobrevida ao produtor e temos a preocupação que seja o mais ágil possível.''A medida provisória que liberou R$ 1,9 bilhão em créditos para apoiar produtores atingidos, publicada na semana passada, já atenderia 93% dos produtores gaúchos, na avaliação do governo. Para os outros 7%, a medida de agora deve permitir que troquem o perfil da dívida e acessem R$600 milhões do chamado Fundo Garantidor, até então liberado apenas para comércio e indústria atingidos.
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