Conhece o peixe panga? Brasil rumo à autossuficiência
Conhece o peixe panga? Brasil rumo à autossuficiência “O Pangasius no Brasil tem o mercado consumidor já consolidado" Agrolink - Leonardo Gottems Publicado em 03/09/2024 às 08:32h. Compartilhe: Indique a um amigo! Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. O Pangasius, um peixe de água doce conhecido no Brasil como filé de panga, tem ganhado popularidade - Foto: Pixabay O Estado de São Paulo deu um passo importante para fortalecer a cadeia produtiva do peixe Pangasius com a inauguração do primeiro frigorífico das Américas dedicado exclusivamente a essa espécie, no município de Mococa, no dia 29 de agosto. “O Pangasius no Brasil tem o mercado consumidor já consolidado, haja vista a quantidade de filés que importamos no ano passado, foram 40 mil toneladas que poderiam ser fornecidas pelos nossos aquicultores”, ressaltou o assessor técnico de gabinete da Secretaria de Agricultura de SP, Luiz Ayroza. Durante o evento de inauguração, o secretário executivo da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Edson Fernandes, destacou a relevância da estrutura para o desenvolvimento do setor aquícola, ressaltando o potencial de geração de renda e apoio aos pequenos produtores rurais. O Pangasius, um peixe de água doce conhecido no Brasil como filé de panga, tem ganhado popularidade devido ao seu sabor suave, carne branca e textura macia. Atualmente, a produção nacional não atende à demanda interna, o que leva o Brasil a importar grandes quantidades do pescado, principalmente do Vietnã. Em 2023, o país importou aproximadamente R$ 500 milhões em filé de Pangasius, totalizando 40 mil toneladas, segundo dados da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR). Para incentivar a produção estadual, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo disponibilizou R$ 5 milhões por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP). O frigorífico de Mococa foi construído pelo Grupo Colpani e será abastecido pela Cooperpanga, uma cooperativa com 40 produtores da região. Em plena operação, a unidade deve movimentar cerca de R$ 300 milhões por ano na região.
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