Novo bilionário, Ricardo Faria tem R$ 17 bilhões com império de ovos
Internacionalização vem com surto global de gripe aviária. Castellar afirma que o contágio de 2014 abriu caminho para o mercado mundial de ovos férteis e deu origem às exportações da Granja Faria. "Tínhamos nos estruturado para um crescimento rápido na Avícola Catarinense e nos deparamos com o mundo de portas abertas e nós cheio de produto para vender."Com aquisições, surge o Grupo Granja Faria. "A gente recria tudo aquilo que foi um sucesso", destaca Castellar. O empreendedor avalia que o Ebitda (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) atual do conglomerado é dez vezes maior do que da Lavebras quando foi vendida. Lucro. No ano passado, a Granja Faria teve lucro líquido de R$ 204,6 milhões e Ebitda de R$ 645,9 milhões, altas de, respectivamente, 19,9% e 83% ante 2022. "Império do Ovo" conta com 24 granjas e 4.000 funcionários. "A Granja Faria é a única presente nas cinco regiões do Brasil", destaca, usando as mãos para contabilizar a atuação em 10 estados. O próximo passo idealizado é a expansão internacional da produtora, de 16 mil ovos diários. "O caminho da internacionalização é algo que a gente já vem construindo há quatro anos", ressalta.InsoloEntrada no mercado de grãos surge com a aquisição da Insolo, em 2020. "Eu, como engenheiro-agrônomo de formação, não plantava nem um pé de batata. Isso me frustrava", conta Castellar ao recordar a compra da Insolo por R$ 1,8 bilhão. Ele diz ter observado a "janela de ter terras no Brasil se fechando". Ainda assim, identificava oportunidades mais acessíveis nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
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