Grãos abrem o dia em alta na bolsa de Chicago

Contratos de soja, milho e trigo sobem na abertura da sessão Nesta manhã, as cotações dos principais grãos na Bolsa de Chicago apresentam variações significativas devido a fatores climáticos e de mercado. A soja começou o dia em leve alta, com o contrato de novembro de 2024 valorizado em 0,39%, sendo negociado a US$ 1.027,50 por bushel. +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural A alta é apoiada na realização de lucros, impulsionadas por vendas significativas para a China e preocupações com o clima seco nos Estados Unidos, que ampliou a área de soja afetada pela seca, como indicado no próprio relatório de progressão de lavouras do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Saiba-mais taboola Analistas acreditam que, apesar das altas pontuais, a soja deve permanecer em uma tendência mista com forças de depreciação atuando. Segundo a consultoria Agrifatto, nos últimos dias, a valorização do óleo de soja, pelos dados de novas vendas da oleaginosa norte-americana reportados pelo USDA e pelo enfraquecimento do dólar frente ao real e a valorização do farelo foram os sustentadores das cotações da oleaginosa na bolsa. O milho também sobe e abre com os contratos para dezembro precificados a US$ 414,50, alta de 1,03%, refletindo incertezas no mercado global e nos fatores climáticos que afetam a produção. De acordo com a Agrifatto, o movimento é influenciado pela queda do trigo em Chicago e pelo início da colheita da grande safra de milho nos EUA. Nas negociações de trigo, o cereal reage e sobe 0,61% para os lotes de mesmo prazo do milho, sendo cotados a US$ 5,7850. A volatilidade e a tendência mista dos preços do trigo são pautadas por forças contrárias geopolíticas: de um lado, as boas condições de colheita do cereal nos Estados Unidos e a continuidade de exportações do trigo pela Ucrânia. De outro lado, países europeus, como França, destacaram problemas com a qualidade da safra e na Rússia, principal exportador mundial, há cidades em estado de emergência devido a chuvas abundantes, como a região de Omsk, a segunda maior produtora de trigo da Sibéria. O clima tem obrigado a postergar os trabalho de campo nessa zona e isso faz com que o governo do país reduza a previsão de safra 2024/25 de 83,30 milhões de toneladas para 82,50 milhões millones de toneladas nesta semana, como destaca o site argentino de análise de commodities Granar. Esses movimentos no mercado refletem a complexa interação entre fatores climáticos adversos, especialmente no Brasil e nos EUA, e a demanda internacional, particularmente da China.

Grãos abrem o dia em alta na bolsa de Chicago
Contratos de soja, milho e trigo sobem na abertura da sessão Nesta manhã, as cotações dos principais grãos na Bolsa de Chicago apresentam variações significativas devido a fatores climáticos e de mercado. A soja começou o dia em leve alta, com o cont >>>

Essa é mais uma manchete indexada e trazida até você pelo site Agromundo.NET