Ruralistas querem convocar ministro da Justiça para explicar invasões de terra no PR
Produtores rurais conseguiram decisões judiciais de reintegração de posse, mas as execuções não têm ocorrido, afirma a Faep O deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), afirmou que vai apresentar um pedido de convocação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewndowski, na Câmara Federal na próxima semana. O ruralista cobra explicações da Pasta sobre a atuação da Força Nacional contra as invasões de propriedades rurais no oeste do Paraná por indígenas. Nesta sexta-feira (6/9), houve conflito entre indígenas e integrantes da Força Nacional no município de Terra Roxa. Um fuzil teria sido tomado de um dos agentes, que acabou ferido. Saiba-mais taboola “As imagens são absurdas e falam por si só. Os ditos indígenas que invadiram as áreas de proprietários rurais de Terra Roxa partiram pra cima da Força Nacional, roubaram um fuzil da polícia, e nós fazendeiros que somos os malfeitores”, disse Lupion, em vídeo divulgado pela sua assessoria. “Onde está o Ministério da Justiça? Já fizemos audiência, já pedimos satisfação. Essa semana, estou protocolando mais uma vez a convocação do ministro da justiça para explicar por que a Força Nacional não contém os ditos indígenas e agora até as armas está apreendendo para eles”, questionou. A Federação da Agricultura do Paraná (Faep) vai encaminhar um pedido de audiência com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para cobrar medidas do governo federal contra a invasão de terras rurais no oeste do Estado. A Faep reclama da demora para solucionar a questão de áreas invadidas há cerca de dois meses. Segundo a federação, muitos produtores rurais conseguiram decisões judiciais de reintegração de posse, mas as execuções não têm ocorrido. "A passividade do governo federal diante do controle das invasões e do cumprimento dos mandados de segurança é o principal motivo da escalada de violência na região. A entidade cobra do governo federal ações enérgicas e urgentes para conter a situação e evitar futuros conflitos", disse, em nota
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