Rota Bioceânica demanda acordo alfandegário para garantir agilidade
09deSetembrode2024ás15:09 A Rota Bioceânica, que vai ligar Mato Grosso do Sul aos países do Paraguai, Argentina e Chile, encurtando o caminho para o Oceano Pacífico, demanda de acordo alfandegário para o seu sucesso. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) do Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, a costura de acordos alfandegários que possibilitem agilidade no tráfego de mercadorias pelas fronteiras é ponto fundamental para consolidação da Rota. “Nós temos um contrato com o BID e um dos itens é exatamente a condição de discutirmos a questão alfandegária, que é fundamental para dar competitividade para a Rota Bioceânica”, disse Verruck. Técnicos, empresários e gestores dos quatro países abrangidos pela obra já vem se encontrando. Na quinta-feira (dia 5), eles participaram da primeira reunião virtual do grupo “Processos Transfronteiriços de Facilitação do Comércio na Rota Bioceânica”, realizada. Cerca de 200 pessoas participaram dessa primeira reunião. Demandas e soluções elencadas A empresa de consultoria paulista Procomex, que foi selecionada para realizar o diagnóstico, quer ouvir dos empresários e das autoridades os problemas que já conseguem detectar no trânsito de mercadorias pelas fronteiras. Em seguida, soluções serão elencadas e em abril de 2025 deve ser apresentado o relatório final do diagnóstico. Estão previstos encontros binacionais entre representantes dos países fronteiriços (Brasil e Paraguai, Paraguai e Argentina, Argentina e Chile) e após, um encontro entre os quatro países servidos pela Rota Bioceânica para alinhar as tratativas e formatar os acordos finais.Rotas de integração começam a ser inauguradas em 2025, diz Tebet
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