Suinocultura Industrial em Foco: Mais conhecimento sobre ciência e tecnologia de alimentos para os consumidores

Se estão disponíveis em variedade e quantidade no atacado, no varejo e nos serviços de alimentação com conveniência e praticidade, consequentemente têm grandes chances de serem comprados e fazerem parte da rotina das pessoas em casa e nos ambientes que frequentam.  As decisões de compra, no entanto, dependem do contexto socioeconômico e do repertório do consumidor, que leva em consideração necessariamente fatores como sua condição financeira, sua escolaridade, suas atividades do dia, da semana ou do mês e sua disponibilidade de tempo. Num segundo plano, entram em cena suas crenças e percepções. O fato é que as pessoas têm acesso a uma série de informações sobre alimentos, mas nem sempre sobre ciência e tecnologia envolvidas na sua produção, portanto elas dificilmente serão fatores de influência nos corredores do supermercado, na fila da padaria ou às mesas de lanchonetes, restaurantes e bares. Afinal, se a classificação NOVA, estabelecida pelo Guia Alimentar do Ministério da Saúde em 2014, criou a categoria “alimentos ultraprocessados” desconsiderando a ciência e tecnologia de alimentos, por que o consumidor deveria se importar com isso? Esse contexto deve receber especial atenção da indústria da carne no Brasil e, consequentemente, da suinocultura, já que produtos cárneos como os embutidos, segundo o Guia, são considerados “ultraprocessados” e devem ser evitados. Uma orientação preocupante considerando que o País é o quarto maior produtor de suínos, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), e os produtos cárneos representam 21% do total de fornecimento de proteína no mundo, sendo a carne de porco a segunda fonte mais importante, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Se os padrões de consumo mudam com o passar dos anos e a população não para de crescer, o foco deve ser garantir sua alimentação com segurança e qualidade. Assim, ao longo das últimas duas décadas, o corpo técnico do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, tem disseminado uma série de conhecimentos técnico-científicos para estimular a evolução do setor produtivo e esclarecer a sociedade sobre a importância dos alimentos industrializados através de publicações gratuitas, participações em eventos do setor e presenças na mídia. Os esforços do Ital não foram suficientes, contudo, para que essas informações chegassem à população em geral, ficando restritas a públicos especializados ou interessados pelo assunto. Considerando que é preciso força entre os 402,74 milhões de terabytes de dados criados na internet diariamente, a Plataforma de Inovação Tecnológica (PITec) do Ital, dedicada a estudos estratégicos e de tendências nas áreas de alimentos, bebidas, ingredientes e embalagem, passou a planejar e executar ações mais efetivas de comunicação com a sociedade, ingressando onde grande parte delas está: nas redes sociais. Quando não se é especialista nem em redes sociais nem em educação, ser efetivo nesse novo passo é desafiador, em especial quando são abordados temas essenciais para a vida humana que interessam a todos, como alimentação e saúde. Isso porque é perceptível que quanto mais a informação chama a atenção mais ela é compartilhada, uma forte característica de fake news e fatos distorcidos. O desafio é ainda maior pelo foco de diversas divulgações em associar os chamados “alimentos ultraprocessados” com malefícios à saúde, situação preocupante considerando que, por ser inconsistente e mutável, essa classificação não embasada em ciência e tecnologia de alimentos acabou se estendendo a grande parte dos produtos alimentícios no decorrer do tempo. O primeiro passo, então, foi a publicação mensal de artigos relacionados a essa problemática no perfil Luis Madi no LinkedIn como pesquisador científico do Ital com meio século de carreira, marco atingido em janeiro de 2023. Esse conteúdo também vem sendo compartilhado na página @ITAL – Instituto de Tecnologia de Alimentos na mesma rede social. Em paralelo, foi formalizada parceria com a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag) para o ciclo 2023 – 2024 do projeto Alimentos Industrializados 2030, que permitiu a viabilização, em abril deste ano, da iniciativa Comer Com Ciência, visando levar ao conhecimento dos consumidores, de forma didática e objetiva, informações técnico-científicas para aproveitarem toda a diversidade e a riqueza dos alimentos disponíveis no mercado. Desde então, no perfil @comercomcienciaoficial no Instagram, são publicados oito conteúdos mensais, com imagens estáticas e vídeos, além de artigos institucionais quinzenais na página do Ital no LinkedIn. Já foram abordados mitos e fatos, detalhes sobre a segurança de alimentos industrializados, como a indústria os mantém conservados e saborosos por mais tempo, como eles facilitam a vida e contribuem para

Suinocultura Industrial em Foco: Mais conhecimento sobre ciência e tecnologia de alimentos para os consumidores
Se estão disponíveis em variedade e quantidade no atacado, no varejo e nos serviços de alimentação com conveniência e praticidade, consequentemente têm grandes chances de serem comprados e fazerem parte da rotina das pessoas em casa e nos ambientes que f >>>

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