Brasil promove 'Florestas Produtivas', mas precisa deixá-las em pé

Na semana passada, ainda no contexto do encontro de representantes de agricultura do G20, no Mato Grosso, Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário, teve encontros bilaterais com Alemanha, Noruega e Reino Unido. Para todos, contou sobre essa iniciativa de transformar áreas improdutivas em espaços dedicados a sistemas agroflorestais. O diálogo mira lá na frente, na expectativa de captar recursos estrangeiros na COP30, em Belém, no ano que vem.A princípio, o Florestas Produtivas atenderá 1.680 famílias, de 21 assentamentos, todos no Pará. O valor dos R$ 13 milhões terá que atender toda esta população por dois anos, incluindo assistência técnica e extensão rural, peça-chave para que estes produtores rurais consigam mais recursos financeiros, via Plano Safra.Enquanto a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) avalia a aptidão das áreas para implantar os sistemas agroflorestais, o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) faz o diagnóstico socioeconômico das famílias participantes.Outro ente fundamental na construção do programa Florestas Produtivas é a Anater (Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural). Afinal, serão estes técnicos que irão elaborar os planos de manejo da agrofloresta, para que os assentados consigam apresentar aos agentes bancários, a fim de captar dinheiro do Pronaf Florestas, linha de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) voltada à agricultura familiar."Nós queremos que as famílias participantes do programa acessem o Pronaf Floresta. O técnico que vai ser contratado vai orientar essa família, elaborar projeto e ajudar a captar o recurso", explica Moisés Savian, secretário de Governança Fundiária, Desenvolvimento Territorial e Socioambiental do MDA.Ele comenta que esta linha de financiamento do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) já existe, mas que "roda pouco, especialmente na Amazônia". A fim de estimular o uso, o governo federal ampliou o limite de crédito para R$ 100 mil, a juros de 3% ao ano. Para sair do papel, os bancos precisam colaborar.

Brasil promove 'Florestas Produtivas', mas precisa deixá-las em pé
Na semana passada, ainda no contexto do encontro de representantes de agricultura do G20, no Mato Grosso, Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário, teve encontros bilaterais com Alemanha, Noruega e Reino Unido. Para todos, contou sobre essa ini >>>

Essa é mais uma manchete indexada e trazida até você pelo site Agromundo.NET