Soja e Derivados Avançam Mais de 1% em Chicago com Clima Adverso no Brasil
Soja Soja e Derivados Avançam Mais de 1% em Chicago com Clima Adverso no Brasil Preocupações com clima na América do Sul impulsionam alta nas cotações da soja e grãos Publicado em: 23/09/2024 às 10:30hs O mercado de soja iniciou a semana com expressivas valorizações na Bolsa de Chicago, refletindo as preocupações crescentes com o clima desfavorável na América do Sul. Por volta das 8h45 (horário de Brasília), os preços registravam alta entre 12,25 e 13,25 pontos. O contrato de novembro atingia US$ 10,25 por bushel, enquanto o de maio era negociado a US$ 10,70. Além da soja, os futuros de milho, trigo, farelo e óleo também subiram mais de 1% na Chicago Board of Trade (CBOT). Segundo o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities, o principal fator de suporte para as cotações das commodities agrícolas neste início de semana é o clima adverso no Brasil. As chuvas, que são essenciais para o início do plantio da safra 2024/25, continuam sendo esperadas de forma mais consistente apenas para a segunda quinzena de outubro, o que pode prolongar a pressão sobre os preços. "Os mapas climáticos para os próximos 15 dias continuam indicando chuvas concentradas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná. Haverá precipitações em Rondônia, oeste de Mato Grosso e na fronteira de Mato Grosso com o Pará. No entanto, poucas ou nenhuma chuva está prevista para Goiás, Tocantins, Minas Gerais e Bahia, enquanto o leste de Mato Grosso deve enfrentar clima seco, com chuvas irregulares no Mato Grosso do Sul. Dessa forma, o ritmo do plantio, ao final da primeira semana de outubro, ficará bem abaixo do registrado no ano passado e da média histórica", detalha Vanin. Além das condições climáticas no Brasil, os traders seguem atentos à colheita nos Estados Unidos, à demanda global e às movimentações financeiras. Na última sexta-feira (20), a valorização acentuada do dólar em relação ao real foi um dos fatores que influenciaram a pressão nos contratos futuros da soja em Chicago. Fonte: Portal do Agronegócio ◄ Leia outras notícias
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