Queimadas podem elevar custo de produção da soja na safra 2024/25
"Essas queimadas, quando acontecem para além do que seria normal de acontecer no Cerrado, acabam reduzindo o teor de umidade do solo. Isso vai demandar tratos culturais mais intensos, o que representa aumento de custo de produção", explica. O especialista se refere ao bioma por ser o maior produtor de soja, principalmente pela performance do Mato Grosso.Segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foram detectados 18.061 focos de incêndio em Mato Grosso no mês de setembro, até o momento. Também por conta do tempo seco, os agricultores estão aguardando para iniciar a semeadura da soja.No estado, de acordo com o Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), o plantio até a semana passada havia acontecido em 0,27% da área prevista para a safra 2024/25, percentual menor do que o 1,82% do ano passado. É muito cedo para cravar atraso no plantio, já que a confiança de muitos agricultores está depositada no mês de outubro, cuja previsão de chuvas é mais favorável."Os talhões cultivados até esse momento são áreas de pivôs, uma vez que as chuvas estão atrasadas na maior parte de Mato Grosso ou ocorreram de forma pontual em alguns municípios, sendo insuficientes para o início dos trabalhos nas áreas de sequeiro", explica o relatório do Imea.A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) ainda não informou qual a expectativa do tamanho da área plantada ou o que espera de produtividade. Enquanto isso, os Estados Unidos encerram uma safra positiva em volume produzido de soja e a expectativa do Departamento de Agricultura do país (USDA) prevê uma safra recorde para a Argentina."Ao olhar o cenário internacional, o ponto de partida é uma safra cheia, o que não gera pressão altista", diz Serigati.
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