China fará auditoria e pode reabilitar exportações de unidade da BRF em Goiás

Planta industrial não envia produtos para o mercado chinês desde 2018 A celebração dos 50 anos das relações comerciais e diplomáticas entre Brasil e China, em 2024, pode ser marcada por uma medida importante para o agronegócio, em especial para o setor de carnes. O único frigorífico brasileiro que continua com as exportações suspensas para o país asiático passará por uma auditoria virtual de técnicos chineses nos próximos dias para liberação e retomada das vendas, confirmou uma fonte graduada do governo. Leia também BRF nega que houve bloqueio de câmara fria em morte de funcionário em SP Moody’s eleva perspectivas de rating da Marfrig e BRF BRF fará resgate antecipado de debêntures no valor de R$ 1,02 bilhão A expectativa em Brasília é que o anúncio da retirada da suspensão ocorra em breve, embora a decisão dependa exclusivamente do lado chinês, sem definição de prazo para ocorrer, e há o risco de informação truncada atrapalhar o processo. A planta em questão é da BRF, em Rio Verde (GO), de SIF 1001, que está com os embarques de carne suína e de aves embargados desde março de 2018. A unidade foi alvo de investigações da Operação Trapaça naquela época, desdobramento da Carne Fraca, deflagrada um ano antes. A suspeita era de adulteração em resultados de análises relativas à presença de salmonela nos produtos. A realização da auditoria foi intermediada pelo governo. O pedido de liberação da planta sempre esteve na mesa de negociação do Ministério da Agricultura com Pequim. Para a planta voltar a ser habilitada, a Pasta dará novamente todas as garantias e o aval aos chineses de que a empresa irá cumprir as regras do protocolo sanitário bilateral. Informações do sistema do Ministério da Agricultura mostram que a unidade da BRF no sudoeste goiano tem capacidade para abater mais de três mil aves por hora e 800 suínos por dia. Procurada pela reportagem, a empresa não respondeu até a publicação desta reportagem. Saiba-mais taboola Em março do ano passado, durante a visita da comitiva brasileira, a China desbloqueou duas unidades da companhia: o Frigorífico Redentor, de Guarantã do Norte (MT), que ficou sem exportar desde agosto de 2022, e a planta de Marau (RS), que não embarcava carnes de aves desde dezembro de 2021. Em maio de 2023, foi autorizada a retomada das exportações de carnes de aves da unidade da BRF em Lucas do Rio Verde (MT) e de carne bovina do frigorífico Masterboi, em São Geraldo do Araguaia (PA). Os chineses já habilitaram 43 frigoríficos brasileiros desde o início de 2023. Foram três rodadas. Na primeira, em março do ano passado, foram quatro plantas. Neste ano, houve aval para 38 estabelecimentos de uma só vez. Em agosto, foi a vez de um abatedouro do Paraná receber a autorização.

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