Tentativa de manter o comando da Faesp/Senar nas mãos do “clã Meirelles”

30/09/2024 Tentativa de manter o comando da Faesp/Senar nas mãos do “clã Meirelles” Saimon Rosa, em nome de Tirso Meirelles que teve sua “eleição” anulada por decisão unânime da 10ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, está convocando dirigentes de sindicatos rurais paulistas a redigirem mensagem contra o líder da chapa “Nova Faesp” de oposição Paulo Junqueira, presidente do Sindicato Rural de Ribeirão Preto. A manobra provocou indignação de presidentes de sindicatos e também de produtores rurais insatisfeitos com o “clã Meirelles” que ocupam há quase meio século o comando da entidade. A tentativa desenfreada e desesperada do “clã Meirelles” em se manter no comando da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo – Faesp/Senar traz, a cada momento, informações de novos fatos e denúncias. Vale lembrar que o comendador Fábio de Salles Meirelles chegou a ocupar a presidência da entidade durante nada menos do que 48 anos. A intenção de eleger seu filho Tirso Meirelles como seu sucessor, esbarrou em uma série de irregularidades cometidas em “eleição” realizada em dezembro do ano passado. Tirso e seu progenitor Fábio de Salles Meirelles. Foto Reprodução - Blog Bastidores da Notícia Dracena Como se recorda, à época a chapa de oposição “Nova Faesp” não conseguiu se inscrever para o pleito que acabou sendo anulado através de sucessivas decisões do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região reconhecendo as irregularidades e a falta de isonomia  determinadas pela “comissão eleitoral” formada com o objetivo de fraudar o pleito e impor, como candidato único, Tirso, o filho ungido do comendador Meirelles. Assim como, também foi impedida, pelo memo TRT-2, a realização da “posse” do não eleito Tirso que chegou a ser anunciada e agendada para o dia 14 de abril no Theatro Municipal de São Paulo. Neste interim, Tirso Meirelles determinou que cada um dos sindicatos rurais paulistas que não o apoiasse, tivesse reduzidas, sem qualquer explicação ou justificativa, suas verbas federais de repasse do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar na ordem de 60% a 80%. Ou seja, o presidente que teve sua eleição anulada, usa e abusa do destino da verba do Senar para ao invés de incrementar as ações de aprendizagem rural no Estado de São Paulo transferi-las para outras entidades e finalidades, sem ser admoestado por João Martins, presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária e do Conselho Deliberativo do Senar. O estilo de gestão do “clã Meirelles” se mostra totalmente antidemocrático. Mesmo dirigentes de sindicatos que estavam ao lado da chapa da situação, e que já migraram para a oposição, temem pelas consequências jurídicas com a chegada de um interventor e a abertura das contas da entidade. “Não queremos ser nem coniventes e nem omissos. Temos a responsabilidade moral e ética com nossos associados e com as nossas famílias. Não queremos ser responsabilizados pelo que está ocorrendo. A responsabilidade é deles, os Meirelles, que mancham a boa imagem que os produtores rurais têm com a sociedade e com as nossas instituições”, afirma conhecido e respeitado produtor e dirigente sindical paulista. Desembargador Marcelo Freire Gonçalves, vice-presidente do TRT-2. Foto Reprodução – TRT-2 Nesta última 6ª feira (27), o desembargador Marcelo Freire Gonçalves, vice-presidente judicial do TRT-2 deferiu pedido de concessão de efeito suspensivo ao recurso de revista apresentado pela Faesp/Senar, constituindo prova inconteste da última derrota sofrida pela entidade no TRT-2. Resta saber quanto a Federação da Agricultura do Estado de São Paulo – Faesp/Senar vem gastando e a origem dos recursos para que Tirso Meirelles se mantenha na presidência da entidade cuja eleição foi anulada. Governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, constrangido, se esquiva, de cumprimento de Tirso Meirelles em evento no Palácio dos Bandeirantes. Dias depois, o governador deixou de comparecer à cerimônia oficial de abertura da Agrishow em Ribeirão Preto, onde Tirso Meirelles seria um dos anfitriões, para prestigiar evento público organizado por Paulo Junqueira que contou com as presenças do ex-presidente Jair Bolsonaro, do governador Ronaldo Caiado de Goiás, de senadores, deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e líderes políticos e um público estimado em mais de 150 mil pessoas Outra reclamação endereçada ao “clã Meirelles”, é que neste quase meio século no comando da Faesp/Senar, dezenas de denúncias publicadas pela mídia paulista e nacional envolvendo “ações, desmandos e mal feitos” colocaram a entidade em posição desonrosa e inferior ao seu protagonismo na economia paulista e nacional. A propósito, a Faesp/Senar é a principal e maior entidade de produtores rurais. Até 31 de julho deste ano, as exportações do agronegócio representaram 42,8% do total exportado pelo Estado de São Paulo e o superávit no 1º semestre alcançou 9,4% (Revista Veja, 15/8/24). O advento da agricultura digital 5.0 também traz forte impacto na

Tentativa de manter o comando da Faesp/Senar nas mãos do “clã Meirelles”
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