BP compra a fatia da Bunge em empresa de biocombustíveis
02/10/2024 BP compra a fatia da Bunge em empresa de biocombustíveis LOGO BP BIOENERGY 1.png Empresa se torna a única proprietária da companhia, que opera negócio de cana-de-açúcar e etanol em escala industrial no Brasil e passa a se chamar BP Bioenergy. A BP, empresa com sede no Reino Unido atuante no setor de energia no Brasil, concluiu a aquisição dos 50% de participação da Bunge em sua joint-venture BP Bunge Bioenergia S.A., uma das principais produtoras de biocombustíveis do País, que foi renomeada para BP Bioenergy. Com a conclusão da aquisição, a BP se torna a única proprietária do negócio de cana-de-açúcar e etanol em escala industrial. “Ao assumir a propriedade total da BP Bioenergy, estamos escalando o nosso negócio de bioenergia para nos ajudar a aproveitar o posicionamento estratégico do Brasil na produção de biocombustíveis”, disse em nota o presidente da BP no Brasil, Andreas Guevara de la Vega, ressaltando que a aquisição está em linha com a estratégia global da companhia. A nova unidade de negócios torna a BP uma das líderes na produção industrial de etanol e açúcar no País, com a capacidade de produzir por dia cerca de 50 mil barris de etanol equivalente a partir da cana-de-açúcar por meio de 11 usinas em cinco Estados e uma capacidade de moagem de 32 milhões de toneladas, além de 9 mil trabalhadores. A nova unidade de negócios torna a BP uma das líderes na produção industrial de etanol e açúcar no País Foto Dida Sampaio-Estadão A companhia disse acreditar que esse negócio também oferecerá o potencial de gerar mais valor e desenvolver novas plataformas para a bioenergia, como o etanol de segunda geração, combustível de aviação sustentável (SAF) e o biogás. “O Brasil tem grandes oportunidades de transição de seu sistema energético, graças ao seu vasto potencial em energias renováveis, especialmente no setor de bioenergia. Esse potencial reforça o valor da BP Bioenergy para a estratégia da empresa de se tornar uma empresa integrada de energia”, concluiu Guevara de la Veja (Estadão, 2/10/24)
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