Gigantes do agro apostam na ciência para driblar crise climática
Depois de tanto trabalho, é esperado que o produto tenha durabilidade, embora seja um paliativo à questão climática. No estilo: aprender a conviver com o problema em vez de solucioná-lo. É como tomar remédio para um problema de saúde, mas não necessariamente perseguir causa e prevenção.É fato que, em clima tropical, o vai e vem entre estiagem, enchentes, calor, geadas e umidade resulta na maior incidência de pragas e doenças no campo brasileiro - e, então, fomenta-se o ciclo de mais sementes e defensivos resistentes. Custe o que custar. Afinal, o agro no Brasil se vangloria de estar entre os maiores produtores globais de commodities.Não por acaso, a Syngenta trouxe para o país o maior Centro de Tecnologia e Engenharia de Produtos da companhia no mundo. Há outros seis, nos Estados Unidos, Inglaterra, Suíça, China, Índia e Singapura. No município de Paulínia, interior de São Paulo, a multinacional suíça investiu R$ 65 milhões para a construção do prédio que contém seis novos laboratórios."Boa parte da iniciativa desse centro é para ampliar a capacidade de ampliar portfólio, aumentar em 35% mais soluções dentro do ano", diz Marques. Somente esse ano, na fábrica paulista, serão 200 milhões de litros produzidos entre fungicidas, pesticidas, herbicidas e nematicidas.A Bayer também tem se desdobrado para manter a eficácia da tecnologia das sementes. De acordo com Fernando Prudente, líder de Produtos de Soja e Algodão da divisão agrícola da companhia, desenvolver e entregar um novo OGM no mercado requer em média 16,5 anos - metade disso somente para aprovações regulatórias. São US$ 115 milhões e 37,6% destes custos são para fins regulatórios.Ele conta que a biotecnologia da Bayer para modificar organismos geneticamente está presente no Brasil há 25 anos. "91% da soja plantada aqui tem biotecnologia", diz.
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