Novo método identifica toxinas de fungos em grãos de milho
A nova abordagem permite identificar a contaminação de forma rápida e sem a necessidade de moagem ou produtos químicos Pesquisadores da Embrapa e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram uma técnica para detectar a fumonisina em grãos de milho, uma micotoxina que representa uma ameaça à produção do grão. A nova abordagem permite identificar a contaminação de forma rápida e sem a necessidade de moagem ou produtos químicos, o que a torna mais econômica e ambientalmente amigável. Initial plugin text As fumonisinas são micotoxinas produzidas por fungos do gênero Fusarium, que podem contaminar os grãos de milho ainda no campo. Elas são problemáticas porque não são eliminadas por métodos de processamento térmico, como o cozimento. Por serem amplamente distribuídas e altamente tóxicas, as fumonisinas estão entre as micotoxinas mais preocupantes para a saúde pública e para a segurança alimentar. O método capta a luz refletida pelos grãos de milho, analisando as propriedades químicas e estruturais da amostra, revelando informações sobre a presença da fumonisina em níveis invisíveis a olho nu. A técnica combina quimiometria, ou seja, a ciência que aplica matemática e estatística à química, para interpretar esses dados. A Embrapa destaca que adoção da técnica oferece benefícios como a rapidez, uma vez que a análise pode ser realizada em apenas 30 segundos, o que permite a avaliação de mais amostras em um tempo reduzido. Além disso, a técnica se revela mais econômica do que os métodos tradicionais, pois elimina a necessidade de moagem e o uso de reagentes químicos. Outro ponto positivo é que a análise não compromete a integridade dos grãos, possibilitando seu us
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