Agronorte escolhe nova cidade para erguer fábrica de rações

Empresa ia construir a planta em Gurupi (TO), mas mudou o projeto para Alvorada, também em Tocantins Uma decisão da prefeitura de Gurupi, em Tocantins, obrigou a Agronorte a mudar seus planos de expansão. A fábrica de rações que seria construída na cidade agora será erguida em Alvorada, no mesmo Estado. Como a mudança vai atrasar o projeto, a empresa decidiu investir R$ 15 milhões para ampliar a unidade de Tocantinópolis, que ela já opera. Leia mais: Produção brasileira de ração animal cresceu 1,4% no primeiro semestre Pesquisa busca ração para peixes que ajude a reduzir emissão de gases A construção da fábrica em Gurupi, que demandaria R$ 70 milhões, foi anunciada em maio. A Agronorte também informou, na ocasião, investimentos de R$ 55 milhões em duas unidades de armazenagem. Ocorre que a prefeitura de Gurupi decidiu diminuir o terreno que doaria à empresa. “Precisamos de pelo menos 60 mil metros quadrados e eles nos deram 40 mil depois de prometerem mais. Então, buscamos outro local. Agora, em Alvorada, teremos 100 mil metros quadrados”, afirmou Vinícius Carvalho, diretor da empresa. A companhia é uma das maiores do agronegócio no Norte do país. Além de produzir rações para nutrição animal, a Agronorte faz originação de grãos, revenda de insumos e tem um posto de combustível. A empresa faturou R$ 700 milhões em 2023 e prevê alcançar receita de R$ 900 milhões neste ano. “A demanda por rações cresce entre 20% e 25% ao ano e nossas operações já não comportam os pedidos. Como esse atraso, então, vamos aumentar a produção de Tocantinópolis de 12 mil para 24 mil toneladas ao mês”, afirmou o executivo. A unidade de Alvorada deve levar entre três e quatro anos para ficar pronta, com capacidade de 15 mil toneladas ao mês. A planta produzirá alimentos para peixes, pets, bovinos de corte e de leite, aves, suínos e equinos. Segundo Carvalho, o Norte do país tem poucas empresas de ração, ainda que a atividade pecuária esteja em crescimento na região. Isso significa demanda por nutrição. Da mesma forma que a produção animal, a oferta de soja e milho — matérias-primas de rações — nos Estados das regiões Norte e Nordeste cresce ano após ano, e a estrutura de armazenagem atual não atende às necessidades. Por isso, de acordo com Carvalho, a companhia está melhorando a estrutura de armazenamento em Açailândia (MA) e construindo um novo silo em Bom Jesus (TO).

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