Com nova legislação, setor de bioinsumos deve crescer mais de 50% até 2027/28
04deOutubrode2024ás15:00 O setor de bioinsumos no Brasil está em plena expansão e prevê muito mais. Segundo a Associação Nacional de Promoção e Inovação da Indústria de Biológicos (ANPII Bio), o segmento tem uma previsão de crescimento anual de 16,6% em área tratada até a safra de 2027/28. O setor está entre os que mais crescem dentro da cadeia de insumos agrícolas, de acordo com a entidade. Em 2023, o mercado de bioinsumos foi avaliado em mais de R$ 6 bilhões, com cerca de 80% desse valor proveniente de biodefensivos e os outros 20% de bioinoculantes. O Brasil já responde por aproximadamente um quarto do crescimento global de biológicos, com uma taxa de expansão de três a quatro vezes superior à observada na Europa e nos Estados Unidos. Atração de investimentos externos Esse crescimento tem atraído o interesse de grandes multinacionais especializadas em defensivos químicos e fertilizantes, que estão ampliando seus investimentos no setor de bioinsumos e com tendência de aumentarem sua atuação nesse mercado nos próximos anos. A Corteva Agriscience, por exemplo, adquiriu a empresa espanhola Symborg em 2022, especializada em biotecnologia agrícola, com foco em bioestimulantes e biocontrole. O intuito dessa aquisição foi atender à crescente demanda por soluções sustentáveis e naturais no campo. A Symborg traz à Corteva expertise em tecnologias inovadoras baseadas em microrganismos, utilizadas para melhorar a produtividade das plantas e promover uma agricultura mais sustentável. No mesmo ano, a Corteva adquiriu a Stoller, uma das maiores empresas independentes de bioestimulantes do mundo, reconhecida por seu portfólio robusto de produtos que melhoram a eficiência nutricional e a resistência das plantas a estresses ambientais. Essa aquisição marcou uma entrada significativa da Corteva no mercado de bioestimulantes. Grandes fundos também aportam Além disso, grandes fundos de investimento têm direcionado recursos para empresas e startups do setor. A Biotrop, por exemplo, atraiu mais de R$ 100 milhões para expandir sua produção de bioinsumos, enquanto a Koppert lançou um fundo de R$ 50 milhões voltado para agtechs, visando o desenvolvimento de soluções biológicas, como novos produtos e tecnologias de manejo sustentável.Estímulo aos bioinsumos na agricultura avança no Senado
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