À espera do relatório do USDA, grãos abrem em alta na bolsa de Chicago

Cotações da soja, milho e trigo sobem no começo da sessão A sessão desta sexta-feira (11/10) na bolsa de Chicago abre com os contratos de soja com vencimento para novembro em alta de 0,47%, precificados a US$ 10,1925 o bushel. Os derivados, óleo e farelo, também compõe o cenário de alta. +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural De acordo com a consultoria argentina Granar, a chance de uma normalização das chuvas em boa parte do Brasil, particularmente na região Centro-Sul em setembro reafirmou a “tônica baixista de preços, além de que a campanha de semeadura agora está demorada”, fatores que, segundo a empresa, funcionam como forças opostas para a determinação dos preços e, por vezes, levam a oleaginosa para o campo negativo. Saiba-mais taboola Os contratos de milho para dezembro abrem em US$ 4,1950, uma valorização de 0,24%, e mesmo que leve, deixa o produtor mais animado para a semeadura de 2025. A Agrifatto destaca em seu boletim diário que apesar de registrar perdas na véspera, reagindo à queda dos futuros do grão e farelo de soja e ao avanço da colheita do cereal norte-americano, o milho ainda pode oscilar para cima a partir do clima no Brasil e resultados de volumes, após trabalhos de campo no EUA. Os dois mercados aguardam o relatório do Departamento de Agricultura Americana (USDA) que será atualizado nesta tarde. Enquanto isso, o trigo se sustenta no patamar positivo e os lotes para dezembro abrem cotados a US$ 6,0325 o bushel, leve queda, de 0,08%, mantendo estabilidade esta manhã. Mas os patamares acima de US$ 6 o bushel mostram que os fundamentos não mudaram e direcionam a uma tendência altista, mas controlada devido ao escoamento da safra na Rússia e Ucrânia. Segundo a Granar, um novo ataque russo registrado sobre a infraestrutura portuária de Odesa, após a denúncia do governador daquela região para o despacho de matérias primas agrícolas, Oleh Kiper. Com isso, o saldo a favor do cereal pode continuar.