INFÂNCIA NO CAMPO: Crianças que brincam de plantar têm alimentação mais saudável

Na era da tecnologia e do constante acesso às telas, crianças que vivem fora das áreas urbanas, criam uma melhor relação com o  meio ambiente e também desenvolvem habilidades criativas. Uma pesquisa publicada em 2020, pela British Ecological Society Journal People and Nature, intitulada “Conexão com a natureza na infância e esperança construtiva: Uma revisão de pesquisas sobre conexão com a natureza e enfrentamento com perda ambiental” (em tradução livre), revelou que crianças são mais felizes e têm maior possibilidade de proteger o mundo natural quando possuem ligação maior com ele. Para os pequenos que vivem no campo, a natureza é parte essencial de suas rotinas. Para elas, as brincadeiras e o aprendizado acontecem em meio a plantações, animais, rios e florestas. Desde cedo elas aprendem sobre os ciclos da vida, ajudando os pais nas plantações e cuidados dos animais. Matteo Pisciottano, de três anos, vive em meio a lavouras de hortaliças da família e adora as atividades que participa na propriedade, que fica em Ibiúna. “Eu gosto de plantar agrião na roça e andar de trator”, afirma o pequeno. O jovem faz parte de uma família onde a vida no campo está presente há muitas gerações. Charles Camargo, tio de Matteo, também cresceu em meio à natureza, acompanhando o pai, Benedito Camargo.  Atualmente, Charles, que tem 32 anos, trabalha com o pai na produção de hortaliças e relembra a época em que brincava na propriedade agrícola, assim como o Matteo faz hoje . “Minha infância foi em cima de um trator na roça. Na época plantávamos batata e ficávamos brincando de “guerra”, jogando batata uns nos outros, regando sacos e fazendo a maior bagunça”, recorda Charles.   Em Mogi das Cruzes, a pequena Julia Cordeiro Barbosa, também aproveita a vida no campo ao lado da família. Seus pais trabalham com turismo rural e servem café da manhã colonial na propriedade. A menina vive em constante contato com a natureza, já que o seu quintal de casa é ligado à Mata Atlântica, uma área com 20 mil metros preservados. Julia, que tem apenas cinco anos, conta que “quando era pequenininha”, gostava de ajudar o pai na colheita de morangos por uma razão especial. “Eu colhia com o meu papai e comia todo o moranguinho”, relembra ela. A alimentação é outro ponto de destaque quando falamos de infância no campo. Parte das crianças que vivem em áreas rurais conseguem consumir alimentos mais orgânicos e saudáveis, já que eles conhecem de perto todo o caminho que a comida percorre até chegar ao seu prato.   Julia conta ainda que adora a vida que leva “na roça” e aproveita os seus dias livres, quando não tem aula, brincando. “Quando a vovó vem pra cá, eu brinco com ela no balanço, de boneca e também caminhamos”, revela a pequena. E é assim, criando laços com a natureza e aproveitando a infância com mais liberdade, que neste 12 de outubro, Dia das Crianças, Julia e Matteo definem a data com a mesma palavra: alegria.  “O dia das crianças é para ganhar presentes e brincar”, ressalta ele. As brincadeiras em meio às lavouras e o amor pela natureza são ingredientes essenciais para que essas crianças permaneçam no campo na vida adulta, levando o legado de seus pais e evoluindo o campo com as novas gerações. “Para essas crianças, cada dia é uma nova chance de descobrir as maravilhas que a natureza tem a oferecer. Feliz dia a todos os pequenos que são o futuro do agro paulista”, afirma Guilherme Piai, secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. Simony Maia MTB 0094729/SP Assessoria de Imprensa da SAA

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