Governo de SP planeja vender fazenda com maior banco genético de cafés do mundo

15deOutubrode2024ás16:43 O Governo do Estado de São Paulo planeja vender uma área da Fazenda Santa Elisa, que abriga o maior banco de germoplasma de café do Brasil, administrado pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC).  Para se ter ideia, 90% do café produzido no Brasil utiliza variedades desenvolvidas nessa unidade de pesquisa, talvez a mais importante do mundo para pesquisas sobre a bebida.  A Fazenda Santa Elisa passou recentemente por um processo de mapeamento e desmembramento, que incluiu uma gleba de 70 mil metros quadrados denominada de São José.  Nesse local, encontram-se exemplares únicos de diversas espécies de café, além da população mais antiga de cafeeiros arábica clonados por cultura de tecidos, resultado de mais de duas décadas de estudo sobre viabilidade técnica e longevidade desses clones. Segundo a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC), a medida do governo ameaça as pesquisas em andamento.  "Fatiar e vender áreas experimentais de pesquisa ameaça o futuro do café no Brasil. Manter esse banco de germoplasma é a salvaguarda para a cafeicultura brasileira, não podemos correr o risco de perder sequer um exemplar desse valioso material genético conservado no banco de germoplasma do IAC", afirma Helena Dutra Lutgens, presidente da APqC. O banco de germoplasma do IAC, criado na década de 1930, possui cerca de cinco mil ‘acessos’, que são plantas de diferentes tipos de café, muitas delas raras e em extinção.  Rainha Elizabeth II conheceu in loco pesquisa agrícola brasileira

Governo de SP planeja vender fazenda com maior banco genético de cafés do mundo
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