Carta de Brasília: Acordo pela segurança alimentar

Carta de Brasília: Acordo pela segurança alimentar O documento destaca o potencial da América do Sul para contribuir com a oferta global Agrolink - Leonardo Gottems Publicado em 17/10/2024 às 10:43h. Compartilhe: Indique a um amigo! Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. O documento destaca o potencial da América do Sul para contribuir com a oferta global de alimentos - Foto: Divulgação No dia 15 de outubro, parlamentares e representantes do setor agropecuário da América do Sul se reuniram na sede da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília, para a 1ª Cúpula Sul-Americana AgroGlobal. Durante o evento, foi assinada a “Carta de Brasília”, um documento que reafirma o compromisso dos países da região com a segurança alimentar mundial, sustentabilidade e transição energética.  O ofício foi enviado ao presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), com a adesão de diversas instituições, incluindo a Fundação Barbechando (Argentina), o Instituto Pensar Agropecuária (IPA-Brasil), e a UGP-Unión de Gremios de la Producción (Paraguai). Nilson Leitão, presidente do IPA-Brasil, destacou a importância da união entre os países sul-americanos para unificar uma pauta de discussão sobre a agropecuária. Ele explicou que a Carta será enviada aos parlamentos de cada nação para fomentar uma governança agropecuária única, sem competir com o Parlasul ou Mercosul, mas focando no desenvolvimento do setor. A “Carta de Brasília” também enfatiza a importância da inovação e da pesquisa como pilares para aumentar a competitividade no mercado global, além de abordar a necessidade de maior acesso a tecnologias produtivas e biológicas. O documento destaca o potencial da América do Sul para contribuir com a oferta global de alimentos, mesmo diante dos desafios das mudanças climáticas e da volatilidade do mercado. A biodiversidade e as áreas preservadas da região são vistas como cruciais na regulação do clima, com a Carta afirmando que os países sul-americanos mantêm altos níveis de preservação ambiental.  Por fim, a cúpula sublinhou a importância de uma governança própria para as questões agropecuárias e da eficiência produtiva como vital para o desenvolvimento econômico da América Latina, promovendo uma agenda integrada e coordenada para enfrentar os desafios globais relacionados à segurança alimentar e à sustentabilidade.