Furacão Milton afeta plantações e deixa milhões sem energia nos Estados Unidos
Furacão Milton afeta plantações e deixa milhões sem energia nos Estados Unidos O furacão causou prejuízos nas principais safras da Flórida Agrolink - Seane Lennon Publicado em 17/10/2024 às 14:49h. Compartilhe: Indique a um amigo! Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. Foto: Freepik De acordo com o boletim "Weekly Weather and Crop Bulletin", divulgado nesta quarta-feira (16) pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) e pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o furacão Milton atingiu a Costa do Golfo da Flórida no dia 9 de outubro, devastando a região ao sul de Sarasota. O Furacão foi registrado como de categoria 3. A tempestade, que interagiu com uma frente fria, provocou ventos fortes e chuvas torrenciais, afetando a área da Baía de Tampa. Áreas costeiras já afetadas pelo furacão Helene, há menos de duas semanas, foram novamente afetadas com a alteração dos níveis de água. Cerca de 3,5 milhões de pessoas ficaram sem eletricidade durante o auge da tempestade que ocorreu entre a virada da noite do dia 9 para o dia 10 de outubro. O furacão causou prejuízos nas principais safras da Flórida, como as safras de morangos e frutas cítricas. As faixas de alimentação de orientais Milton, ao longo da costa leste, geraram aproximadamente três dezenas de tornados antes da chegada do furacão, ampliando os danos em várias regiões. Após a passagem do furacão, inundações recordes foram registradas em rios da península central da Flórida. Nas outras áreas dos EUA experimentaram clima seco, favorecendo a colheita de safras de verão e o plantio de trigo de inverno, conforme apotaram os dados do USDA. Veja mais informações sobre o clima em Agrotempo Segundo o boletim, as regiões como as Planícies e o Noroeste, no entanto, sofreram com a seca e a falta de umidade. O clima afetou o trigo plantado recentemente e resultou em declínio nas condições das pastagens, especialmente em áreas afetadas por calor recorde. Alguns dos climas mais quentes, em relação ao normal, se estenderam da Califórnia e do deserto do sudoeste até as Dakotas, com uma área separada de calor incomum cobrindo as planícies do sul. A maior parte do Centro-Oeste continuou a evitar o congelamento, permitindo que as safras de verão de desenvolvimento tardio se aproximassem ou atingissem a maturidade. Em outros lugares, temperaturas semanais próximas ou ligeiramente abaixo do normal afetaram o leste dos EUA. De acordo com o "Weekly Weather and Crop Bulletin", o furacão Milton, que dois dias antes de atingir a costa da Flórida havia se tornado um dos furacões mais poderosos registrados na Bacia Atlântica, teve ventos sustentados de até 180 mph (milha terrestre por hora), embora tenha enfraquecido antes de atingir a Siesta Key. Apenas quatro outros furacões na Bacia Atlântica apresentaram pressões centrais mais baixas. Sendo eles, o furacão Wilma, 882 milibares em 2005; Gilbert, 888 milibares em 1988; o furacão “Labor Day” de Florida Keys, 892 milibares em 1935; e Rita, 895 milibares em 2005. Os ventos de pico sustentados de Milton de 180 mph foram igualados ou excedidos por apenas oito tempestades, lideradas pelo furacão Allen (190 mph em 1980), que teve uma pressão mínima de 899 milibares.
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