Fracasso nas eleições pressiona Lula a reformular ministérios; na mira, Fávaro deve se manter no cargo
29deOutubrode2024ás10:29 O resultado do segundo turno das eleições confirmou o fracasso do PT e o sucesso do centro-direita. Interlocutores do governo e da oposição foram unânimes: a eleição demonstrou que o país buscou fugir da polarização entre direita e esquerda, acabando por fortalecer os partidos de centro, como PSD, MDB e União Brasil. Esses três partidos agora ganham força e poder para exigir mudanças de rumo como condição para sua permanência no governo e para um alinhamento em 2026. A expectativa é de que os líderes dos partidos exijam mais ministérios do que já possuem. A dança das cadeiras, no entanto, não será tão ampla quanto se especula, de acordo com a CNN. Somente pastas importantes e com orçamento significativo têm sido almejadas pelos partidos centristas. O PSD, liderado por Gilberto Kassab, se destaca, controlando 887 prefeituras a partir de 2025. O MDB e o PP vêm a seguir, com 856 e 747 municípios, respectivamente. "O PSD se consolidou como partido de centro", avalia Kassab. Ministério da Agricultura deve manter Fávaro O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, deve se manter no cargo. No PSD, sua permanência é garantida por Kassab, e ele deve continuar na pasta no próximo ano. Paulo Teixeira (PT), responsável pelo ministério da Agricultura Familiar, também deve permanecer, uma vez que Lula não abrirá mão de um ministério de sua legenda. Os ministérios que devem passar para o Centrão incluem o da Saúde, atualmente comandado por Nísia Trindade, que já enfrenta críticas no Congresso. Outra mudança cogitada por Lula é na Secretaria de Relações Institucionais, chefiada por Alexandre Padilha. Sua coordenação política tem sido alvo de críticas tanto dentro do Planalto quanto entre os partidos da base aliada. Entre as alternativas discutidas está o deslocamento do atual ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para essa posição. Lula x Maduro: Venezuela acusa Brasil de barrar sua entrada no Brics e fala em agressão
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