Preço do café tem pouca mudança no mercado físico brasileiro

Compradores praticamente mantiveram as ofertas, em meio à queda nas cotações internacionais e à alta do dólar O mercado físico de café teve mais uma semana de negócios em um ritmo abaixo do habitual para esta época, avalia o Escritório Carvalhaes, em boletim semanal. Entre a queda nas cotações nas bolsas internacionais e a alta do dólar, os compradores mantiveram praticamente estáveis as ofertas aos produtores. Quer saber quanto vale o café? Acesse aqui Na sexta-feira (1/11), o cereja descascado de bom preparo era negociado de R$ 1.550 a R$ 1.600 a saca de 60 quilos. Um café classificado como fino a extrafino da Mogiana paulista e de Minas Gerais valia de R$ 1.520 a R$ 1.550 a saca. Um grão de bebida mais dura, mas de boa qualidade e preparo era cotado de R$ 1.490 a R$ 1.520 a saca. No mesmo dia, os preços caíram no mercado internacional. O contrato de arábica para dezembro de 2024 na bolsa de Nova York (ICE Futures US) teve baixa de 1,2% (295 pontos) e fechou a US$ 2,4295 por libra-peso. Os lotes para março de 2025 tiveram baixa de 1,26% (310 pontos) e ajustou para US$ 2,4240 por libra-peso. O robusta na bolsa de Londres (Ice Futures Europe) seguiu a tendência. O contrato para novembro teve baixa de 1,83% (- US$ 80) e fechou a US$ 4.289 a tonelada. Os lotes para entrega em janeiro caíram 2,06% (- US$ 90) e ajustaram para US$ 4.279. Initial plugin text Na avaliação de Escritório Carvalhaes, o movimento nas bolsas nas últimas sessões está ligado à volta das chuvas nas regiões produtoras do Brasil e ao fortalecimento do dólar. Outro ponto de pressão sobre os preços, principalmente no mercado futuro referenciado na capital britânica, é a iminente entrada da safra de robusta do Vietnã. No entanto, pontua a empresa, os fundamentos de mercado praticamente não mudaram e seguem indicando a possibilidade de um mercado com preços sustentados. As chuvas trouxeram as primeiras floradas aos cafezais do Brasil, mas não devem ser suficientes para reverter os danos já ocorridos nas lavouras. “Agora, é preciso acompanhar o ‘pegamento’ das flores e dos frutos. As primeiras informações que chegam das regiões produtoras não são boas”, ressalta a empresa, em boletim. “É certo que já existem danos, e não são pequenos, na formação da próxima safra brasileira”, acrescenta. Em nota divulgada na quarta-feira (30/10), o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) faz avaliação semelhante. Os pesquisadores destacam que o momento agora é de intensificar os tratos culturais, na tentativa de fazer com que a florada se converta em frutos para a colheita, no ano que vem. “Para que o pegamento ocorra de forma satisfatória, é fundamental a continuidade das chuvas. Caso contrário, pode haver o abortamento das flores e dos chumbinhos, acarretando mais perdas significativas”, informa o Cepea. Na sexta-feira (1/11), o indicador medido pela instituição para o café arábica, com base em São Paulo, caiu 0,6%, para R$ 1.516,17 a saca de 60 quilos. Em outubro, a referência acumulou alta de 1,35%. O indicador do robusta, baseado no Espírito Santo, caiu 2,39%, para R$ 1.416,10 a saca de 60 quilos. Novembro começou mantendo a tendência vista em outubro, quando a referência acumulou baixa de 4,07%.

Preço do café tem pouca mudança no mercado físico brasileiro
Compradores praticamente mantiveram as ofertas, em meio à queda nas cotações internacionais e à alta do dólar O mercado físico de café teve mais uma semana de negócios em um ritmo abaixo do habitual para esta época, avalia o Escritório Carvalhaes, em >>>

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