Preços do café sobem em NY após chuvas abaixo da média no Brasil
Quadro de seca em lavouras do país aumenta preocupações com a oferta para o próximo ano A redução de chuvas em áreas produtoras de café do Brasil voltou a dar o tom positivo para os preços do grão na bolsa de Nova York. Nesta terça-feira (5/11), os contratos com entrega para dezembro avançaram 1,71%, negociados a US$ 2,5015 a libra-peso. +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural O apoio para a alta do café está na diminuição das chuvas em cafezais brasileiros, que mesmo após algumas floradas, ainda necessitam de mais umidade. A Somar Meteorologia disse na segunda (4) que a precipitação na maior área de cultivo de café arábica do Brasil, Minas Gerais, atingiu apenas 64% da média histórica. “A precipitação no Brasil tem sido consistentemente abaixo da média desde abril, danificando os cafeeiros durante o estágio de floração e reduzindo as perspectivas para a safra de café arábica do Brasil em 2025/26”, destaca publicação do site Barchart. Suco de laranja O café foi a única agrícola a registrar alta no pregão desta terça-feira. Pelo lado das quedas, o destaque foi o suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês). Os lotes para janeiro do ano que vem, os mais negociados, caíram 2,49%, para US$ 4,5675 a libra-peso. Cacau e açúcar Pelo terceiro dia consecutivo houve pouca oscilação nos preços do cacau na bolsa de Nova York. Os contratos para março de 2025 fecharam em queda de 0,26%, cotados a US$ 6.954 a tonelada. No caso do açúcar, os papéis do demerara para março do ano vem caíram 0,14%, a 21,90 centavos de dólar por libra-peso. Algodão Por fim, no mercado do algodão em Nova York, as cotações ficaram praticamente no 'zero a zero'. Os papéis para dezembro subiram apenas 0,03%, para 69,95 centavos de dólar a libra-peso.
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