Óleo de soja cai quase 4% e puxa queda do grão em Chicago
Preços do trigo e do milho também recuaram na sessão desta terça-feira Uma forte queda nos preços do óleo de soja no mercado internacional penalizou as cotações do grão na bolsa de Chicago. Os lotes da oleaginosa para janeiro caíram 1,15% nesta terça-feira (12/11), a US$ 10,1050 o bushel. +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural Os preços do óleo de soja derreteram nesta terça, cerca de 4%, após preocupações com a oferta no maior produtor de óleo de palma do mundo, a Malásia. De acordo com análise da Royal Rural, há um recreio de que as quedas do petróleo prejudiquem a competitividade do óleo de palma no país. Initial plugin text “Essa baixa [nos preços] reflete o temor dos investidores de que a Indonésia, maior produtora mundial, possa atrasar a política de biodiesel B40, prevista para 2025. Caso o governo adie a implementação, a demanda doméstica pelo óleo de palma poderia cair, aumentando a oferta global e pressionando os preços para baixo”, destaca, em nota, a consultoria. A Royal Rural explica que a política do governo da Malásia visa elevar a mistura de óleo de palma no biodiesel para 40%, mas com o óleo de palma mais caro que o petróleo, a viabilidade econômica é questionada. “Esse cenário afeta diretamente o mercado de óleo de soja em Chicago. O óleo de palma é um substituto próximo do óleo de soja, e sua queda de preço pode redirecionar a demanda global para esse produto mais acessível, tornando ele menos competitivo”, acrescenta a consultoria. Trigo O trigo estendeu o movimento de baixa na sessão de Chicago, sem grandes mudanças nos fundamentos de oferta e demanda. Os lotes do cereal para dezembro recuaram 2,34%, para US$ 5,5225 o bushel. No momento, a pressão às cotações vem de uma melhora no clima para zonas produtoras nos Estados Unidos e também na Rússia. Milho Por fim, nos negócios do milho, em Chicago, os contratos futuros para dezembro fecharam em queda de 0,35%, para US$ 4,2850 o bushel. Além da finalização da colheita nos Estados Unidos, a demanda pelo cereal do país mostrou sinais de fraqueza na última semana. O saldo líquido das exportações registrou leve queda, de 0,5%, com 793,01 mil toneladas, informou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
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