Noruega anuncia novo aporte de US$ 60 milhões ao Fundo Amazônia
Primeiro-ministro norueguês disse que Brasil teve "sucesso" com a recente redução do desmatamento Principal parceira do Brasil no Fundo Amazônia, a Noruega anunciou uma nova doação de US$ 60 milhões (cerca de R$ 348 milhões) à iniciativa neste domingo. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre, como reconhecimento aos esforços pela redução em 31% do desmatamento no Brasil em 2023. O novo aporte ao Fundo Amazônia foi anunciado pelo premiê durante a Conferência Global Citizen Now, realizada na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Støre está no Rio para a cúpula de chefes de Estado do G20, nesta segunda e terça-feira (18 e 19). O país não é membro oficial do grupo de 19 países mais União Europeia e Africana, mas foi convidado pelo Brasil a participar das discussões do fórum. De acordo com o primeiro-ministro norueguês, a doação reafirma a parceria de longa data entre Noruega e Brasil em questões de clima e preservação da floresta amazônica. “O sucesso do Brasil na redução do desmatamento é uma prova clara das ambições e da determinação do governo Lula. Mostra como medidas direcionadas podem produzir resultados importantes para o clima e a natureza” disse o primeiro-ministro em comunicado divulgado pela embaixada da Noruega em Brasília. O ministro norueguês do clima e meio-ambiente, Tore O. Sandvik, também reforçou a importância da parceria. “A preservação da floresta tropical é um dos investimentos mais importantes que fazemos. Desde que Lula reassumiu a presidência em janeiro passado, o desmatamento diminuiu drasticamente, mostrando que o Brasil é um líder global e uma força motriz na proteção das florestas tropicais.” De acordo com as autoridades de Oslo, a nova contribuição é mais uma demonstração do compromisso da Noruega com a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável na Amazônia e visa reforçar a importância de parcerias globais para proteger a floresta amazônica, considera um patrimônio natural crucial para o equilíbrio climático do planeta. O Fundo Amazônia foi criado em 2008 para captar doações para investimentos não reembolsáveis, que não precisam ser devolvidos, aplicados para combater o desmatamento na Amazônia Legal. O mecanismo, considerado pioneiro na área, funcionou normalmente até 2019 quando foi esvaziado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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